quinta-feira, 25 de abril de 2024

Mote: Sei que é difícil sorrir, e é bem mais fácil chorar...

 

Devido as coisas da vida,
Das voltas que o mundo dá!
Das pedras pelo o caminho,
Dos espinhos pra furar,
Pontiagudos pra ferir!
Sei que é difícil sorrir,
E é bem mais fácil chorar.

São tantas lutas diárias
Que não dá nem pra contar!
Os tropeços, as erguidas,
E a vontade de sonhar,
Não me deixa desistir!
Sei que é difícil sorrir,
E é bem mais fácil chorar.

(Lalauzinho de Lalau)

terça-feira, 23 de abril de 2024

Quando está, só eu e Deus...

 

Eu vejo os carros passando,
Com o barulho dos pneus!
Ouço os pássaros cantando,
Vejo a noite com seu breu,
O dia com o seu clarão!
Escuto meu coração;
Quando está, só eu e Deus.

Converso comigo mesmo,
Releio alguns versos meus!
Faço uma crítica a minha escrita,
Pra tristeza, dou um adeus!
Alegre, triste, pateta;
Isso é coisa de poeta,
Quando está, só eu e Deus.

(Lalauzinho de Lalau)

Breu - Expressão escuro total.

Releio - Vem do verbo reler, ler novamente. 

Pateta - Pessoa tola, parva, pouco inteligente.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Mote: O papel, é amigo da caneta, e a caneta é amiga do papel...

 


É a junção mais perfeita, tenho dito!
A dependência se liga em ser fiel!
Um depende do outro, sempre foi,
Como dois querubins que vai ao céu!
Lealdade na força do cometa;
O papel, é amigo da caneta,
E a caneta é amiga do papel.

Seu papel é deixar que ela escreva,
Em sua face, por cima do seu véu!
E o papel da caneta é rabiscar,
Escrever a doçura desse mel!
E tirar cada historia da gaveta;
O papel, é amigo da caneta,
E a caneta é amiga do papel.

(Lalauzinho de Lalau)

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Mote: Castelo quando não cai, ele é abandonado...

 

Só ouvi isso uma vez,
E hoje trago decorado!
Já me serviu como exemplo,
Já tive como ditado!
Nesse ouvido, entre e sai;
Castelo quando não cai
Ele é abandonado.

Grande, com torre estupenda,
Muros, portão decorado!
Rei, rainha, calabouço, 
Guardiões por todo lado! 
Um bobo da corte vai;
Castelo quando não cai
Ele é abandonado.

(Lalauzinho de Lalau)

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Será que foi eu que fiz...

  


Minha vida é versejar
Por isso, eu vivo feliz!
E de tanto eu fazer verso
Minha própria boca diz!
Duvidando dos meus versos;
Será que foi eu que fiz?

Versos de todo tamanho,
Muito bem metrificado!
Verso longo, verso curto,
Já fiz verso pé quebrado!
E as vezes eu faço uns,
Que me deixa emocionado;

Quando escrevo sobre a vida,
De algo que sempre quis,
Falo de amor, da gratidão,
De alguém que ficou feliz!
Eu fico me perguntando;
Ao mesmo tempo pensando,
Será que foi que fiz?

(Lalauzinho de Lalau)

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Com a chuva...

 


Tudo fica mais bonito
Quando a água bate o chão!
O bem-ti-vi quer lhe ver
Na estaca do mourão!
O cavalo faz carreira;
Desce água na ladeira,
Fica bonito o sertão.

Meu sertão muda de cor,
Fica bonita a chapada!
O vaqueiro acorda cedo
No frio da madrugada!
Olhando pra amplidão,
Sabe que vai ter ração;
Pra alimentar a boiada.

A terra fica mais verde,
Do verde que sai do chão!
A chuva dá na parede, 
Na parede do oitão!
Bate forte e vai dizendo:
Cheguei, mas cheguei trazendo,
Fartura pra o meu sertão.

(Lalauzinho de Lalau)

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Tudo que é bom, se agradece...

 

Sabemos que nessa vida
Tudo que é novo envelhece!
Todo abraço, acalma a alma,
Tudo que é pequeno cresce!
Tudo cantado é canção;
Quando vem do coração,
Tudo que é bom, se agradece. 

E hoje eu acordei assim,
Com minha alma em sintonia!
Com vontade de sorrir,
Com a família em companhia!
Com vontade de viver;
E a Deus posso agradecer,
Obrigado por mais um dia.

(Lalauzinho de Lalau)