quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Mote: Quem carrega a própria lata, valoriza a gota d´água...

 

Sei que no galão da vida
Toda tristeza deságua!
Já reguei as atitudes
Pra superar cada mágoa;
Dessa sina tão ingrata!
Quem carrega a própria lata
Valoriza a gota d´água.

(Lalauzinho de Lalau)

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Estou um pouco cansado...

 

Estou um pouco cansado
Das lutas do dia a dia!
Da guerra que mata o homem
Com maldade e tirania!
Do abuso contra a criança;
Da falta de esperança,
E da cara, da hipocrisia!

Estou um pouco cansado
Da fome que é tão cigana!
Cansado da enrolação,
Dos gravatas e dos bacana!
Cansado de tanto artista
Dando uma de racista;
Nas vielas da semana.

Estou um pouco cansado
Do abuso de autoridade!
Cansado de tanto sangue
Pelas ruas da cidade!
Cansado de me cansar,
Cansado até de falar
Da dura realidade.

(Lalauzinho de Lalau)

terça-feira, 9 de setembro de 2025

O urubu...

 

O urubu sobrevoa
A carniça feito grude!
Voa sem bater as asas
Gozando da altitude!
Só vive na terra quente,
Mas nunca ficou doente;
Morre velho com saúde!

Nasce branco e morre preto!
E a sua alimentação?
É a carne muito podre,
Bicho em decomposição!
Tem o pescoço pelado
Como podre e lambuzado;
Nunca tem má digestão.

(Lalauzinho de Lalau)

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Qualquer dor é comparada, a dor da separação...

Agora fez poucos minutos,
Que recebi uma ligação!
Era Moésio Marinho 
Que disse assim, amigão!
Faça um verso, pra o meu amigo sofrido;
Eu disse assim, eu duvido, se não é separação.    

Tentei me explicar pra ela,
Mas vi que foi tudo em vão!
Eu fiz tudo o que podia,
Mas foi, mais forte a razão!
Mesmo assim tudo acabou;
E eu sinto o peso da dor
Da dor da separação.

A dor do parto, a dor nos rins!
A dor de uma injeção,
Dor de dente, dor de cólica,
Dessas de rolar no chão!
Do corte, da topada,
Qualquer dor é comparada;
A dor da separação.

(Lalauzinho de Lalau)

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Mote: Cada telha quebrada é a tristeza e a esperança o meu velho cobertor...

 

Tantas noites de chuva e tempestade
Que eu passei numa casa gotejando!
Quando o frio ficava incomodando
Aumentava bem mais minha saudade!
Os trovões, foram a realidade,
Cada raio, aumentava o meu pavor!
Eu tentei me cobrir com tanta dor,
E eu na rede sentindo uma frieza;
Cada telha quebrada é a tristeza
E a esperança o meu velho cobertor.

E a chuva molhando o meu telhado
Procurava uma brecha pra passar!
Cada gota que vinha me molhar
Me trazia um arquivo do passado!
Me mostrava uma alegria, um desagrado
Uma conquista, uma derrota ou um favor,
Uma mágoa, uma raiva ou um rancor;
Mas viver pra mim é uma riqueza!
Cada telha quebrada é a tristeza
E a esperança o meu velho cobertor.

(Lalauzinho de Lalau)

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Uma ótima quinta feira...

 

Eu ate tinha esquecido,
De dizer, sem brincadeira!
Que a vida tem dessas coisas,
Vento, sol, calor, poeira!
Mas vamos continuar;
Passei pra te desejar
Uma ótima quinta feira.

(Lalauzinho de Lalau)

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Que essa vida é passageira...

 

A vida tem dessas coisas,
Dor, amor e sofrimento!
Tem dias de tempestade,
Tem dias de livramento!
Tem dias de esperança;
De fartura e de bonança
Pra viver cada momento.

Pois viva, e aproveite a vida,
O resto é tudo besteira!
Faça tudo do seu gosto,
Não se estresse com a poeira!
Porque viemos do pó;
Cante se estiveres só,
Que essa vida é passageira.

(Lalauzinho de Lalau)