Sei que no galão da vida
Toda tristeza deságua!
Já reguei as atitudes
Pra superar cada mágoa;
Dessa sina tão ingrata!
Quem carrega a própria lata
Valoriza a gota d´água.
(Lalauzinho de Lalau)
Sei que no galão da vida
Toda tristeza deságua!
Já reguei as atitudes
Pra superar cada mágoa;
Dessa sina tão ingrata!
Quem carrega a própria lata
Valoriza a gota d´água.
(Lalauzinho de Lalau)
Sábio, forte, bravo e manso
Se veste de humildade!
Nessa idade, ainda sonha,
Vencendo a realidade!
Curte os prazeres da vida;
Com essa idade oferecida
Com 93 de idade.
(Lalauzinho de Lalau)
Foi sucesso absoluto,
Prazerosa até demais!
As imagens que circulam
Em minhas redes sociais!
Mostra a grandiosidade;
Da linda festividade,
Que o nosso vaqueiro faz.
Mais de 600 animais
Abrilhantaram a semana!
Estava lá, vi de perto,
Como a festa era bacana!
Meu verso saía em berros;
Agradeço a Pau dos Ferros
E a prefeita Mariana.
(Lalauzinho de Lala)
Obs: Acompanhe tudo no Instagram @lalauzinhodelalau
Estou um pouco cansado
Das lutas do dia a dia!
Da guerra que mata o homem
Com maldade e tirania!
Do abuso contra a criança;
Da falta de esperança,
E da cara, da hipocrisia!
Estou um pouco cansado
Da fome que é tão cigana!
Cansado da enrolação,
Dos gravatas e dos bacana!
Cansado de tanto artista
Dando uma de racista;
Nas vielas da semana.
Estou um pouco cansado
Do abuso de autoridade!
Cansado de tanto sangue
Pelas ruas da cidade!
Cansado de me cansar,
Cansado até de falar
Da dura realidade.
(Lalauzinho de Lalau)
Tantas noites de chuva e tempestade
Que eu passei numa casa gotejando!
Quando o frio ficava incomodando
Aumentava bem mais minha saudade!
Os trovões, foram a realidade,
Cada raio, aumentava o meu pavor!
Eu tentei me cobrir com tanta dor,
E eu na rede sentindo uma frieza;
Cada telha quebrada é a tristeza
E a esperança o meu velho cobertor.
E a chuva molhando o meu telhado
Procurava uma brecha pra passar!
Cada gota que vinha me molhar
Me trazia um arquivo do passado!
Me mostrava uma alegria, um desagrado
Uma conquista, uma derrota ou um favor,
Uma mágoa, uma raiva ou um rancor;
Mas viver pra mim é uma riqueza!
Cada telha quebrada é a tristeza
E a esperança o meu velho cobertor.
(Lalauzinho de Lalau)
O urubu sobrevoa
A carniça feito grude!
Voa sem bater as asas
Gozando da altitude!
Só vive na terra quente,
Mas nunca ficou doente;
Morre velho com saúde!
Nasce branco e morre preto!
E a sua alimentação?
É a carne muito podre,
Bicho em decomposição!
Tem o pescoço pelado
Como podre e lambuzado;
Nunca tem má digestão.
(Lalauzinho de Lalau)
Festa, sair, bebedeira,
Samba, forró, vaquejada!
Carnaval fora de época,
Cerveja boa, gelada!
Beber de fica bicudo;
O domingo é quem faz tudo
E a segunda é a culpada!
O domingo é no sol quente
Bebendo pela calçada!
Passa a noite inteira em pé,
Se a festa estiver lotada!
Só bebendo no canudo;
O domingo é quem faz tudo
E segunda é a culpada;
Passa o domingo todinho,
Numa arruaça danada!
Anda a pé, pra ir pros cantos,
Com as pernas bamba e suada!
Pra mim é um absurdo;
O domingo é quem faz tudo
E a segunda é a culpada.
(Lalauzinho de Lalau)
A vida tem dessas coisas,
Dor, amor e sofrimento!
Tem dias de tempestade,
Tem dias de livramento!
Tem dias de esperança;
De fartura e de bonança
Pra viver cada momento.
Pois viva, e aproveite a vida,
O resto é tudo besteira!
Faça tudo do seu gosto,
Não se estresse com a poeira!
Porque viemos do pó;
Cante se estiveres só,
Que essa vida é passageira.
(Lalauzinho de Lalau)
Tantas lutas, tantos sonhos,
Tantas promessas, eu juro!
Tanta esperança de preto
Tanta coisa sem futuro!
Mas nada disso me abala;
Seu Lalau sempre me fala
Que o amanhã escuro.
Eu só sei do meu passado
E desse hoje tão duro!
Dos fardos que carreguei,
Que deu pra fazer monturo!
E a verdade não se cala;
Seu Lalau sempre me fala
O amanhã é escuro!
Só hoje eu vim entender,
Porque estou mais maduro!
Sensato comigo mesmo,
Mais valente e mais seguro!
Enquanto eu não faço a mala;
Seu Lalau sempre me fala
Que o amanhã é escuro!
Não sabemos quando vamos,
Nem quando vamos dá duro!
Nem quando vamos vencer,
Cada momento obscuro!
Vou, nem que eu vá de bengala;
Seu Lalau sempre me fala
Que o amanhã é escuro.
(Lalauzinho de Lalau)
(Lalauzinho de Lalau)
Pode ficar com o esterco,
Já serviu tanto pra mim!
Nem as críticas construtivas
Me serviram tanto assim!
Entre as críticas e o esterco,
Pode ficar com o esterco;
É bom que aduba o jardim.
(Lalauzinho de Lalau)
Se a nuvem for carregada,
Deixando o mar agitado!
Cada onda gigantesca
Balança pra todo lado!
Vamos ver quem se sai bem?
Quando a tempestade vem,
Testa quem tá ancorado.
Raios, trovões , nuvem escura,
Deriva, sem resultado!
Rota sem rota, correntes,
Treme quem está embarcado!
Terra a vista que não tem;
Quando a tempestade vem,
Testa quem tá ancorado.
(Lalauzinho de Lalau)