Faça o bem com o coração
Sem tirar foto de nada!
Se quer ajudar alguém
Que está com mão estirada,
Ajude sem ser mostrado!
Bondade se faz calado,
Não precisa de zoada.
Se tiver alguém com sede,
Ofereça água gelada!
Se tiver alguém com fome
Dê um pão, não diga nada!
Pra quê deixar divulgado?
Bondade se faz calado,
Não precisa de zoada.
(Lalauzinho de Lalau)
Organização fundada
Na ordem do dia a dia!
Relações subordinadas
Em um grupo que se cria!
Deixe eu dizer pra você,
É qualquer grau de poder;
Isso tudo é hierarquia!
É uma escala de valores,
Que um, se beneficia!
É grandeza, é importância,
Governança ou monarquia!
É sucessão de poder;
Mandar e obedecer,
Isso tudo é hierarquia.
(Lalauzinho de Lalau)
Vou continuar dizendo
Todo dinheiro é tinhoso!
Faz e desfaz qualquer coisa,
Dá verdade ao mentiroso!
Não passa despercebido;
Um velho liso é cabido,
Véi com dinheiro é charmoso.
Pode ser o "véi" da lancha
Que agora ficou famoso!
Se for o "véi" da carroça,
Leva nome de seboso!
Diferente ou parecido?
Um velho liso é cabido,
Véi com dinheiro é charmoso.
(Lalauzinho de Lalau)
Faça o bem com o coração
Sem tirar foto de nada!
Se quer ajudar alguém
Que está com mão estirada,
Ajude sem ser mostrado!
Bondade se faz calado,
Não precisa de zoada.
Se tiver alguém com sede,
Ofereça água gelada!
Se tiver alguém com fome
Dê um pão, não diga nada!
Pra quê deixar divulgado?
Bondade se faz calado;
Não precisa de zoada.
(Lalauzinho de Lalau)
Me mandaram essa frase, eu fiz o mote,
Não que eu queira gerar nenhum complô!
O ciúme, o desejo e o amor
É pra mim como cobra dando o bote!
É pancada que quebra qualquer pote,
Lamparina que deixa quase escuro,
É namoro que esquenta em pé de muro,
Cotovelo de dor todo arranhado;
Todo homem quer uma mulher sem passado
E a mulher quer um homem sem futuro.
Quantas vezes tentei encontrar ela
Com a honra sincera e nivelada!
Rodeava você pela calçada
Pra saber se você era donzela!
E você toda sonsa e magricela
Só queria que eu fosse pro escuro!
E eu por ser sem vergonha e todo duro,
Apalpava você de lado a lado;
Todo homem quer uma mulher sem passado,
E a mulher quer um homem sem futuro.
(Lalauzinho de Lalau)
Já passei por tanta estrada
Já dobrei em tanta esquina!
Já passei por tempestade,
Vento forte, sol, neblina!
Continuei caminhando;
O que eu aprendi chorando,
Sorriso nenhum me ensina!
Na escola dessa vida,
Cada teste determina!
Que a gente passe na prova
Sem burlar a disciplina!
Por que Deus está olhando;
O que eu aprendi chorando,
Sorriso nenhum me ensina.
(Lalauzinho de Lalau)
Vaqueiros de toda parte
Chegando a cada minuto!
Comitivas e amazonas,
Bandeiras, faixas, tributo!
Sucesso de Norte a Sul;
A cavalgada em Patu
Foi sucesso absoluto.
Lá de cima eu via tudo,
Toda a grandiosidade!
Todo mundo nas calçadas
Pela as ruas da cidade!
No Santuário do Lima,
Toda mundo entrou no clima;
Foi sucesso de verdade.
(Lalauzinho de Lalau)
Muitos atos terroristas
Na semana continua!
Fogo , tiro e atentado
E o crime compactua!
Tudo quente, feito brasa;
O cidadão preso em casa
E a bandidagem na rua.
E a culpa vai ser de quem?
Será minha ou será sua?
É do governo atual?
Da justiça cega e nua?
Quero encontrar o culpado!
A gente em casa trancado;
E a bandidagem na rua.
(Lalauzinho de lalau)
Parece até que é filme,
Uma tremenda cachorrada!
Incêndio por todo estado,
Cidadão? porta trancada!
E a bandidagem na rua,
Zombando da cara sua;
E a bagunça ta formada.
Quem paga o pato? é o povo!
Sofrendo de lado a lado!
Sem saúde, sem escola,
Com medo em casa, trancado!
E o politico sem atitude;
Diz: Eu não fiz por que não pude;
Coitado do nosso estado.
(Lalauzinho de Lalau)
Já ralo tanto na vida,
Se esforçando em cada esquina!
Trabalho porque preciso,
Essa é a nossa sina!
Com esse preço que tá?
Eu boto pra trabalhar,
E trabalho pra gasolina.
No tanque, só bote 8,
Falo com a voz meio fina!
O frentista rir e diz:
Só a proteção divina,
Pra poder nos ajudar!
Eu boto pra trabalhar
E trabalho pra gasolina.
O litro ainda ta caro,
O preço alto é rotina!
Eu vou andar de jumento,
Segurando em sua crina!
Não dá mais pra aguentar;
Eu boto pra trabalhar
E trabalho pra gasolina.
(Lalauzinho de Lalau)
Choveu pouco, aqui em nós,
Poucas nuvens no nascente!
A esperança é que março
Seja mais surpreendente!
E que o santo São José,
Mande chuva se puder;
Que o clima aqui, está quente.
O sapo pedindo chuva
Na parede do oitão!
O sertanejo observa,
Na esperança do trovão!
Erguendo a sua cabeça;
Pedindo que apareça
Chuva para o meu sertão.
E o sertanejo tem fé
Em Deus, nosso onipotente!
Faz uma prece pra os céus,
Que mande chuva pra gente!
Mas aqui em Mossoró,
Ta de pingar o suor;
O clima ainda está quente.
(Lalauzinho de Lalau)
Coloque aí na agenda,
Dia 19, o dia!
Tem a missa do vaqueiro,
Tem forró e poesia!
Com certeza estarei lá,
Doidinho pra cavalgar,
Nessa bela romaria.
E tem Ferro na Boneca
No forró da chegadinha!
No dia 18, a noite,
Tem cerveja geladinha!
Briola Sales ta lá;
Tem forró pra nós dançar,
Traga a galera todinha.
Uma doméstica foi morta,
Também uma professora!
Uma pobre assalariada,
Uma humilde embaladora!
Uma moça na favela;
Aquela da casa bela,
Também uma vereadora.
Violência eu não tolero
De forma alguma qualquer!
Manter em cárcere privado,
Ciumeira ali no pé!
Espancar é lamentável;
Isso é inaceitável,
Agredir qualquer mulher.
Quantas estão na lamúria?
Agredidas com frequência!
Outras estão sendo mortas
Ou vivendo em truculência!
Isso tem que acabar;
Mulher é feita pra amar,
Devemos ter consciência.
E chega de violência,
Queremos respeito e fé!
Chega de tanta matança,
Sangue da cabeça ao pé!
Chega de ódio e cobiça;
Queremos paz e justiça
E amor pra cada mulher.
Didi convidou o povo,
Assim com gosto de gás!
Deu 680,
O total de animais!
Teve forró, verso e prosa;
A festa foi grandiosa,
Foi sucesso até demais.
Vaqueiros e amazonas
Chegaram de todo lado!
O forró foi de primeira,
E o salão ficou lotado!
Didi, cabra de coragem,
Fez uma linda homenagem
Pra o nosso amigo Ricardo.
Caraúbas, nas calçadas,
Menino,moça e rapaz!
O ancião na janela,
As lembranças nos frechais;
Enfeitando cada abrigo!
Cavalgada dos amigos
Foi sucesso até demais.
(Lalauzinho de Lalau)
Das coisas que nós fazemos,
Em qualquer modo de agir!
Nas atitudes do dia,
Na vontade de mentir,
Na verdade coerente!
Serve de lição pra gente;
Quem faz aqui, paga aqui.
(Lalauzinho de Lalau)
Ontem, eu vivi bastante,
Cada minuto eficaz!
O hoje, estou vivendo,
Com as coisas que a vida traz!
Se viver é uma magia?
Aproveite cada dia,
Que o ontem não volta mais.
E o amanhã, que ainda vem,
Você pode me explicar?
Não sei, mas peço que Deus
Possa me abençoar!
Como diz meu pai maduro;
O amanhã é escuro,
Eu não sei como será.
(Lalauzinho de Lalau)
Tanta morte, tanto sangue,
Desespero no lugar!
Tanto temor, tanto ódio,
E a vontade de matar,
Faz muita gente sofrer!
Para a paz permanecer;
A guerra tem que acabar.
Nesse cenário de guerra
Não dá tempo pra pensar!
O melhor é ir pra longe
Para poder se salvar!
O que levar? Só a vida!
Pra curar essa ferida
A guerra tem que acabar.
(Lalauzinho de Lalau)
(Lalauzinho de Lalau)
