Não tenho conhecimento
Da escritura sagrada
Dos poemas de Neruda
Dessa ciência avançada
Da essência da Montilla
Não quero saber de Vila
De Nova não quero nada
Sou um poeta matuto
Levanto de madrugada
Não quero seu conteúdo
Nem a sua tabuada
Eu nasci jogando bila
Não quero saber de vila
De Nova não quero nada
Não quero sua viola
Nem a fama que lhe agrada
Sou matuto pé rachado
Fã de verso e cavalgada
Eu nunca furei a fila
Não quero saber de Vila
De Nova não quero nada
(Lalauzinho de Lalau)
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