O BOI A SECA E VAQUEJADA A seca está terrível Como podemos notar Não tem pasto, não tem água Para o gado sustentar E ainda fazem festa Com boi magro a derrubar Vaqueiro ruim é este Que só pensa em farrear Nem se lembra do rebanho Que precisa alimentar Exibi pra mulherada Seu dinheiro pra gastar
Eu não consigo entender Como uma festa de gado Poderia acontecer Sem ter chuva no cercado E um boi magro com fome Ainda ser derrubado
Dá uma dor no meu peito Quando vejo um boi caído Um cabra aguando chão Que parece ter chovido O vaqueiro ruim vibrando E o boi dando um gemido
Em Mossoró ontem houve Uma grande vaquejada Nem parece que tem seca, Nem gado morto na estrada Fazenda que age assim Merece ser castigada
O vaqueiro em seu cavalo Gordo bonito, possante Contra um sofrido boi De uma seca causticante Ainda exibe o troféu Num ato deselegante!
Covardia, covardia Vaqueiro não faz assim Vaqueiro trata do gado Com soja, sorgo e capim Medica seus animais E não quer ver o seu fim! (Autor-Fernando Marques-Caraúbas 14/04/2012)
07:56 Fernando Antonio Marques SEXTILHA
08:07 Fernando Antonio Marques . AI UM RADIALISTA E APRESENTADOR DO PROGRAMA CLUBE DO VAQUEIRO EM MOSSORÓ-RN RESPONDEU ISSO AI E EU REPLICLEI COM OUTRA VEJA:
08:09 Fernando Antonio Marques Lalauzinho de Lalau há 2 horas Concordo, mas veja bem Eu concordo com você Não gosto de quem maltrata O animal por querer Amarra, fura e judia Só pra ver sua agonia E um pouco do seu sofrer
Sou contra qualquer evento Que maltrata os animais Sou a favor da vaquejada E a cultura que ela trás Eu sei que em qualquer esporte Tem uns que tem um mal dote E é injusto ate demais
Eu sou a favor do boi Nunca disse pra ninguém Sei que em muitas vaquejadas O gado não corre bem Porque está magro e cansado Aí eu chamo de malvado Quem faz a festa também
Mas, nas grandes vaquejadas Eu digo sem ter demora O gado que corre solto Não é daqui é de fora É um gado gordo e descente Que vem pra mesa da gente Quando o evento vai embora
É um gado todo goiano Que vem pra nossa matança É um gado gordo e nutrido Que pesa bem na balança Que dá cambão no vaqueiro Que corre uma vez ligeiro E muitas vezes nem cansa
Eu só sou contra essas festas Em plena seca malvada Com o gado da região Que quase não corre nada Mas, com o gado alugado Forte e gordo, de outro estado É cultura meu camarada
Esse gado vem de fora É um gado todo alugado Que depois vai pra matança Depois é esquartejado E a carne gostosa e fria Bem nutrida e bem sadia Vai para o supermercado
Depois do supermercado A carne do boi valente Que correu na vaquejada Caindo mesmo na frente E perdeu o desafio Virou um bife sadio E caiu no prato da gente (Lalauzinho de Lalau)
OBS: Valeu amigo Lalauzim, isso aqui é poesia, não vejam como discussão ! kkkkkk afinal somos amigos e poetas . (Poesia replica)
VEJA A SECA MEU IRMÃO! Lalausim tu põe na mente Não entre em contradição A vaquejada indecente Que coloca o boi no chão É maldade desmedida É não ter pena de vida De gente, nem criação
Amigo preste atenção Se és contra ou defende Eu mostro a situação Você faz que não entende Ta vendo seco esse chão Aridez e calorão Só tem sombra no alpendre
Eu sei que gado de fora Vem de lá para consumo Mas eu falo sem demora Em duas frases resumo Que vaquejada agora Por Deus e nossa senhora Diga sou contra assumo!
Você diz que é vaqueiro Porem não tem sentimento Não vê que desde janeiro Que não se acha alimento Tem um boi lá no terreiro Em momento derradeiro Quem olha diz não agüento!
Praticar neste momento De seca e desolação A festa de vaquejada E dizer que é tradição É cruel e insensível É incapaz, impossível De receber meu perdão.
Um comentário:
O BOI A SECA E VAQUEJADA
A seca está terrível
Como podemos notar
Não tem pasto, não tem água
Para o gado sustentar
E ainda fazem festa
Com boi magro a derrubar
Vaqueiro ruim é este
Que só pensa em farrear
Nem se lembra do rebanho
Que precisa alimentar
Exibi pra mulherada
Seu dinheiro pra gastar
Eu não consigo entender
Como uma festa de gado
Poderia acontecer
Sem ter chuva no cercado
E um boi magro com fome
Ainda ser derrubado
Dá uma dor no meu peito
Quando vejo um boi caído
Um cabra aguando chão
Que parece ter chovido
O vaqueiro ruim vibrando
E o boi dando um gemido
Em Mossoró ontem houve
Uma grande vaquejada
Nem parece que tem seca,
Nem gado morto na estrada
Fazenda que age assim
Merece ser castigada
O vaqueiro em seu cavalo
Gordo bonito, possante
Contra um sofrido boi
De uma seca causticante
Ainda exibe o troféu
Num ato deselegante!
Covardia, covardia
Vaqueiro não faz assim
Vaqueiro trata do gado
Com soja, sorgo e capim
Medica seus animais
E não quer ver o seu fim!
(Autor-Fernando Marques-Caraúbas 14/04/2012)
07:56
Fernando Antonio Marques
SEXTILHA
08:07
Fernando Antonio Marques
.
AI UM RADIALISTA E APRESENTADOR DO PROGRAMA CLUBE DO VAQUEIRO EM MOSSORÓ-RN RESPONDEU ISSO AI E EU REPLICLEI COM OUTRA VEJA:
08:09
Fernando Antonio Marques
Lalauzinho de Lalau
há 2 horas
Concordo, mas veja bem
Eu concordo com você
Não gosto de quem maltrata
O animal por querer
Amarra, fura e judia
Só pra ver sua agonia
E um pouco do seu sofrer
Sou contra qualquer evento
Que maltrata os animais
Sou a favor da vaquejada
E a cultura que ela trás
Eu sei que em qualquer esporte
Tem uns que tem um mal dote
E é injusto ate demais
Eu sou a favor do boi
Nunca disse pra ninguém
Sei que em muitas vaquejadas
O gado não corre bem
Porque está magro e cansado
Aí eu chamo de malvado
Quem faz a festa também
Mas, nas grandes vaquejadas
Eu digo sem ter demora
O gado que corre solto
Não é daqui é de fora
É um gado gordo e descente
Que vem pra mesa da gente
Quando o evento vai embora
É um gado todo goiano
Que vem pra nossa matança
É um gado gordo e nutrido
Que pesa bem na balança
Que dá cambão no vaqueiro
Que corre uma vez ligeiro
E muitas vezes nem cansa
Eu só sou contra essas festas
Em plena seca malvada
Com o gado da região
Que quase não corre nada
Mas, com o gado alugado
Forte e gordo, de outro estado
É cultura meu camarada
Esse gado vem de fora
É um gado todo alugado
Que depois vai pra matança
Depois é esquartejado
E a carne gostosa e fria
Bem nutrida e bem sadia
Vai para o supermercado
Depois do supermercado
A carne do boi valente
Que correu na vaquejada
Caindo mesmo na frente
E perdeu o desafio
Virou um bife sadio
E caiu no prato da gente
(Lalauzinho de Lalau)
OBS: Valeu amigo Lalauzim, isso aqui é poesia, não vejam como discussão ! kkkkkk
afinal somos amigos e poetas
.
(Poesia replica)
VEJA A SECA MEU IRMÃO!
Lalausim tu põe na mente
Não entre em contradição
A vaquejada indecente
Que coloca o boi no chão
É maldade desmedida
É não ter pena de vida
De gente, nem criação
Amigo preste atenção
Se és contra ou defende
Eu mostro a situação
Você faz que não entende
Ta vendo seco esse chão
Aridez e calorão
Só tem sombra no alpendre
Eu sei que gado de fora
Vem de lá para consumo
Mas eu falo sem demora
Em duas frases resumo
Que vaquejada agora
Por Deus e nossa senhora
Diga sou contra assumo!
Você diz que é vaqueiro
Porem não tem sentimento
Não vê que desde janeiro
Que não se acha alimento
Tem um boi lá no terreiro
Em momento derradeiro
Quem olha diz não agüento!
Praticar neste momento
De seca e desolação
A festa de vaquejada
E dizer que é tradição
É cruel e insensível
É incapaz, impossível
De receber meu perdão.
( autor: Fernando Marques- Caraúbas, 17/04/2013)
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