Mote: Um mudo disse a um surdo que um cego tava de olho...

 

Nunca gostei de alface,

Cebola crua e repolho!

Quando estou tomando banho

Gosto de ficar de molho,

Sujeira é um absurdo!

Um mudo disse a um surdo

Que um cego tava de olho!

Um amigo duvidou

Dizendo que eu não faria

Um verso com esse mote,

Que me enviou neste dia!

Disse, que iria fazer!

Fiz, e está aqui pra você,

O mote com a poesia!

E digo mais uma coisa,

Já capei porco roncolho!

Fui menino, brinquei muito,

Tive ferida e piolho!

Que essa vida é um estudo!

Um mudo disse a um surdo

Que um cego tava de olho!

Tirei a chave da vida

Pra olhar pelo o ferrolho!

E acabei não vendo nada,

Ficando um pouco zarolho!

E a vida me deu cascudo!

Um mudo disse a um surdo

Que o cego tava de olho.

(Lalauzinho de Lalau) 

Os 15 anos de Ana Carolina...

 

Foi uma festa além da conta

Com alegria e emoção!

Teve quadrilha junina,

Muita apresentação!

A valsa no acordeon;

Pra mim foi tudo de bom,

Carol tocou violão.

Os 15 anos de Carol

Pra mim foi uma maravilha!

Ana Júlia deu um show

E Aninha seguiu a trilha!

Nosso Deus sabe o que faz;

Eu fiquei feliz demais

Na festa da minha filha

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: Seguro morreu de velho, desconfiado ainda é vivo...

 

Tudo que eu faço, observo!

Sou um cara muito ativo,

Eu olho bem pra passar!

Não uso paliativo!

Sigo bem o evangelho!

Seguro morreu de velho,

Desconfiado ainda é vivo!

Quero que a sabedoria

Pise no meu agressivo!

Escuto, falo, observo,

Não vou agir sem motivo!

Como diz no ministério,

Seguro morreu de velho

Desconfiado ainda é vivo.

(Lalauzinho de lalau)

Chuva forte em Mossoró...

Foi na noite dessa terça
Que a chuva foi bem maior!
O sapo pediu canoa,
A chuva arroxou o nó!
Com muito canto alagado
E o povo desesperado;
Choveu forte em Mossoró.

Choveu forte em todo canto,
Do sertão ao litoral!
Os trovões fizeram a festa
No seu palco principal!
Aqui só falo a verdade;
Diz que foi uma tempestade
De ciclone tropical.

E aqui, eu trago os meus versos
Com tudo que a de melhor!
Notícia em forma de verso
Nunca deixa você só!
Chova forte, vento forte
No Rio Grande Norte;
Choveu forte em Mossoró.

(Lalauzinho de Lalau)

O Parque Brasil e a família Granjeiro...

 

Amigos de toda hora

Do começo ate o fim!

Júnior e Seu Cícero Granjeiro

Sempre me disseram sim!

Família nobre e gentil;

E eu sei que o Park Brasil

Nunca vai sair de mim.

Foi lá a primeira vez

A onde eu pude cantar!

Foi uma oportunidade

Que eles puderam me dá!

Sempre vou reconhecer;

Sempre irei agradecer,

Onde eu pude começar.

A cantar e fazer versos

Por esse sertão inteiro!

Hoje eu sou reconhecido

No meu sertão brasileiro!

Aqui, que tudo começou;

Por isso que eu dou valor

A toda família Granjeiro.

@parquebrasil

(Lalauzinho de Lalau)

A Rede Potiguar de Comunicação está no ar...

 

Foi nessa segunda feira
Que a rádio entrou no ar!
Depois de quase 2 meses,
Hoje eu pude falar;
Dizer pro povo: Bom dia!
E que a mesma sintonia,
Breve, irá melhorar.

(Lalauzinho de Lalau)

Hoje perdemos Gambia...

Fico triste, sinto muito
Por saber que nesse dia!
Perdemos um grande amigo,
Um amante da poesia
Do mundo da vaquejada;
Se foi esse camarada,
Hoje perdemos Gambia.

Concelheiro dos amantes
Do clube da selaria!
Um juiz das decisões
De cada boi que caia!
Um amante do esporte;
Lutou tanto por ser forte,
E hoje perdemos Gambia.

Deixando aqui os seus filhos
E amigos por todo lado!
O chiola está de luto
Sem ele, o pastor do gado,
Que perde da vida o brilho!
Mas deixa pra cada filho
Um "muito" do seu legado.

Quando a gente se encontrava
Nunca mudava o roteiro,
Fazia um breve elogio
Ao meu verso sorrateiro!
Indagando um desafio;
Dizendo cadê seu tio?
Grande Wilson boiadeiro!

Aqui, a sua missão se finda,
Finda a sua dor e a alegria!
Mas no outro plano de vida
Mais um ciclo se inicia!
Edinor Moura se vai,
Foi morar perto do pai;
Hoje perdemos Gambia.

(Lalauzinho de Lalau)

Tem dias que eu acordo...

Tem dias que eu acordo
Sem vontade de sorrir!
Passo o dia lunduzeiro,
Pelo os cantos, por ali!
A procura de um sorriso;
Aí recebo um aviso
Que tenho que prosseguir.

Pra continuar vivendo
Aos poucos vou conferindo!
Que temos sonhos diários
Que a vida vem descobrindo!
Não adianta chorar;
Tenho que continuar
Pra poder viver sorrindo.

(Lalauzinho de Lalau)

Meu verso no meu mundo de cordel...

 

Meu verso é como Flechada

Em qualquer vocabulário!

Sempre tem uma descoberta

Quando eu tiro do armário!

Cada verso fabricado;

É mais um aprendizado

Nesse mundo literário.

Meu verso é só uma vírgula

Da cultura popular!

Ta na prosa e na canção

No forró pra se dançar,

Ta na cor da poesia!

Ta no mundo em sintonia; 

Nas voltas que o mundo dá.

A minha literatura
É feita de terra e céu!
É o meu sertão, minha cor,
Minha casa, meu vergel!
O meu jeito de falar;
Sou cultura popular,
Sou "mei" mundo de cordel.

(Lalauzinho de Lalau)

Significado

Mei - (meio) 

Literário - (relativo a literatura)

Vergel - (terreno que se cultivam árvores) 

Prosa - (expressão natural da linguagem escrita ou falada)

Hoje é o dia internacional do museu...

 

Com tantos museus no mundo,

Eu fico lisonjeado!

Tanta história, tantas datas

Tudo, em cada um marcado!

Tantas guerras, tantas glórias,

Um pouco da nossa história

Tem também se destacado!

No Museu Lauro da Escóssia

Tem tudo com precisão!

O primeiro voto feminino,

O ataque de Lampião!

As mulheres com o motim,

Tudo isso e mais, enfim!

Teve o fim da escravidão.

E o Museu do Petróleo

Bonito assim não se viu!

Conta a história do petróleo

Da origem até o barril

Nessa nossa região!

E ainda tem mais patrão;

É único do meu Brasil.

E o Museu do cangaço

No Corredor Cultural!

Conta a bravura de um povo

Que eu nunca vi sem igual!

Retratando a resistência

Da Mossoró com essência,

Terra do sol e do sal.

Terra de Santa Luzia

Esse chão é meu e seu!

Terra de um povo valente

Que a sua história escreveu!

É a terra que a gente mora;

E que hoje se comemora

O dia internacional do museu.

(Lalauzinho de Lalau)

Hoje é o dia do gari...

 

Dia 16 de maio

Eu quero lembrar aqui,

No meu blog  O mundo em versos

Só pra você refletir!

Ligeiro, num só segundo;

Tem o dia de todo mundo,

E hoje é o dia do gari!

Um grande trabalhador,

Que trabalha de verdade!

Ta no pique toda hora,

É uma capacidade!

Trabalha sempre ligeiro;

É o cidadão brasileiro

Que limpa nossa cidade.  

(Lalauzinho de Lalau)

Na vida, no tempo, e na morte...

Na vida o tempo é quem manda

Do começo ate o fim

Nas trajetórias do tempo

Tudo de bom ou ruim,

Sempre vai acontecer!

E o bom da vida é viver,

Porque na vida é assim.

Quem é que não quer viver

Todo tempo e toda hora!

Sem ter pressa pra morrer,

Há onde o tempo demora,

Sem ter pressa pra passar,

Mas nada não pode parar;

E todo mundo vai embora!

Esse é o ciclo da vida,

Quem nasce tem que morrer!

Está escrito na bíblia

Nós devemos entender

Que Jesus ressuscitou,

Lázaro também acordou,

Mas só Deus que tem o poder!

O poder de ressuscitar

Os mortos que foram embora!

Tudo aqui tem o seu tempo,

Tudo aqui tem a sua hora,

A vida é pra ser vivida;

Mas tem a hora da partida

Quando a vida não vigora.

Infelizmente é assim

Ou felizmente também,

Quem vai pra morada eterna

Onde Cristo diz: amém!

É morar perto do pai;

Todo mundo um dia vai,

Uma vida vai 

E outra vem.

Nascem milhões de criança,

Anjos chegam todo hora,

É lindo o nascer da vida

Quando uma criança chora,

Dizendo que veio ao  mundo;

E outros morrem num segundo

Quando a vida vai embora!

Só Deus, quem sabe explicar

O valor que a vida tem!

Os traços que tem a vida

Deus desenha super bem!

Viva a vida, vida vida;

Minha alma tão querida

Tem mais é que dizer amém.

A vida é pra ser vivida

Com fé, com Deus e com sorte!

Quem sabe falar da vida

Pula cada vez mais forte,

As pedras pelo o caminho;

Deus não quer você sozinho,

Na vida, no tempo, e na morte.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: Passei a noite pensando, quase não deu pra dormir...

 

Meu pensamento viaja
Quando eu pego refletir!
Noites e noites pensando
Será que vou conseguir?
Eita mundo "vei" cigano!
Passei a noite pensando
Quase não deu pra dormir.

Nem mesmo o meu pesadelo
Chegou a me perseguir!
Balancei, cantei pra mim,
Nem sequer adormeci!
Acho que foi um engano;
Passei a noite pensando
Quase não deu pra dormir.

Noites de sono e de sonho
Eu tenho que conseguir!
Rezo, oro, faço prece,
Eu não posso desistir!
Continuarei rezando;
Passei a noite pensando
Quase não deu pra dormir.

(Lalauzinho de Lalau)

Sem nada pra lhe dizer...

 

Depois de falar da guerra
Das manobras do poder!

Depois de tanta notícia

Que aqui eu pude escrever!

Hoje estou sem inspiração;

Faltou a informação,

Sem nada pra lhe dizer.

Depois que eu falei da briga

De quem quer se eleger!

Depois do discurso tosco

Que eu não sei nem o porquê!

Depois dessa enrolação

Me faltou informação,

Sem nada pra lhe dizer.

Depois da alta dos preços

Que é difícil entender!
Depois que eu falei de emprego

Que procura e ninguém ver!

Nessa nação massacrada

Fico de boca calada;

Sem nada pra lhe dizer.  

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: Eu sou um fã desse cara, Aleijadinho de Pombal...

 

Um cara de muitas lutas,

Um grande profissional!

Esperto que só raposa

No forró original!

A sanfona nunca para;

Eu sou um fã desse cara,

Aleijadinho de Pombal.

Toca o melhor forró

Do meu sertão sem igual!

Um professor na sanfona

De um jeito bem natural!

Todo forró se prepara;

Eu sou um fã desse cara,

Aleijadinho de Pombal.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: A rádio RPC ainda está fora do ar...

Devido a queda da torre,
A causa vou lhe falar!
Vento forte, forte chuva
Que veio lhe derrubar!
E o ouvinte quer saber;
A rádio RPC
Ainda está fora do ar.

Seu João com a sua equipe
Já está a finalizar,
A montagem desta torre
Que vai nos proporcionar
Sintonia pra você!
A rádio RPC
Ainda está fora do ar.

Será que volta esse mês?
O ouvinte vem perguntar!
Ela é muito querida
Aqui no nosso lugar!
Mas vim aqui pra dizer;
Que a rádio RPC
Ainda está fora do ar.

(Lalauzinho de Lalau)

A previsão é de mais chuva, dentro da normalidade...

O mês de maio chegou
Trazendo a felicidade!
Com chuva por todo canto,
Litoral, sertão, cidade!
Segundo os telejornais
Vai chover é muito mais;
Dentro da normalidade.

A "EMPARN" é quem diz tudo
Pesquisando todo dia!
Com chuva e açude cheio
Desse água na sangria!
Com a mudança do clima
Vem mais água lá de cima;
Diz a meteorologia.

Tendo chuva, tem fartura
No sertão e na cidade!
Tudo que se planta dá
Com bastante qualidade!
Em forma de poesia;
Ta chovendo todo dia
Dentro da normalidade.

(Lalauzinho de Lalau) 

Lula aparece na capa da revista americana Time...

foto-net

Foi uma conversa estirada,
Que se deu nessa semana!
Falou de política e guerra,
De uma nação soberana!
Falou de quem lhe ataca;
Lula aparece na capa
Da revista americana.

Falou na expansão dos gastos,
Falou também do poder!
De verbas públicas, empresas,
Do desemprego que ver!
De isenções, economia,
E que o país mudaria
Só quando ele se eleger.

Assim seguiu a conversa
Feita pelo um jornalista!
A Time traz os detalhes
Dessa real entrevista,
Que foi semana passada!
E a informação foi dada;
Ta na capa da revista.

(Lalauzinho de Lalau)

O que é espondilite?

Ataca a classe mais pobre,
Como também a elite!
É uma doença crônica
Como se fosse uma artrite!
São várias inflamações
Pelas as articulações;
Isso é espondilite.

Que ataca toda coluna 
E a sua flexibilidade!
Ataca na idade adulta
Muitos da sociedade!
Espondilite anquilosante
Traz uma dor extravagante;
Não tem cura, isso é verdade!

Essa doença autoimune
Que não tem nenhum pudor!
Chega com dores terríveis
Maltrata quem lhe encontrou!
A espondilite corrói;
Só sabe mesmo onde dói
Quem é o dono da dor.

(Lalauzinho de Lalau)

O aumento no garrafão de água...

 

Já aumentaram a gasolina

E o gás do botijão!

A carne não tem quem compre,

Carestia no feijão!

Pra aguar a nossa mágoa

Subiu o preço da água;

No aumento do garrafão.

O garrafão de vinte litros

Subiu fora do normal!

O jeito é beber da água

Da torneira do quintal

Pra poder sobreviver!

Tem que pagar pra beber

Nossa água mineral.

(Lalauzinho de Lalau)  

Mote: Vi muito trabalhador, trabalhando no seu dia...

 

Tinha um homem no mercado,

Vendendo a mercadoria!

Um vaqueiro de chapéu

Desleitava a vacaria,

Sem reclamar do labor!

Vi muito trabalhador,

Trabalhando no seu dia.

Eu avistei um padeiro

Entrando na padaria,

Um verdureiro passou

Passando um troco a Maria,

Mesmo assim, nem reclamou!

Vi muito trabalhador,

Trabalhando no seu dia.

Um leiteiro sem cansaço,

O seu leitinho vendia!

Um carroceiro passou

Gritando: olhe a melancia!

Vamos comprar meu Senhor;

 Vi muito trabalhador,

Trabalhando no seu dia.

(Lalauzinho de Lalau)