Terra Tecnologia Agrícola...

Nossa missão é vender
Temos o que você quer!
Nossa meta foi cumprida,
Duvide aí se puder!
A terra já está molhada;
E a meta foi alcançada
Nesse mês de São José.

Agora no mês de março
Cumprimos nossa missão!
Romero, Jackson e Zé Luiz
Com mais determinação!
O time Terra, quem diria?
Com mais tecnologia;
É um time de campeão. 

Nosso time é muito forte
Do sertão ao litoral!
Time Terra Tecnologia
Também o Campo Total!
Todo esforço foi dado,
E a terra diz: obrigado!
Time assim não tem igual.

(Lalauzinho De Lalau)

Mote: Eu só sei que Daniel, está sem tornozeleira...

Sei que o moído foi grande,
Sei que não é brincadeira!
A Federal foi na câmara,
Provocou muita zoeira!
Foi o maior escarcéu;
Eu só sei que Daniel,
Está sem tornozeleira.

Moraes estipulou multa,
Pra o deputado Silveira!
Mandou bloquear os bens,
E a noticia verdadeira
É a que está no papel;
Eu só sei que Daniel
Está sem tornozeleira.

(Lalauzinho de Lalau)

Mais um ministro saiu...

Quem saiu? Milton Ribeiro,
Ex-ministro do Brasil!
Por ter liberado verbas,
Todo o pais assistiu!
Em conversa pé de ouvido,
Já tem pastor envolvido;
Por isso que ele saiu.

Depois que deixou o cargo,
Ribeiro se redimiu!
Isso é conversa do povo,
Ninguém sabe, ninguém viu!
Sei que é um moído danado,
Ô Brasil esculhambado;
Mais um ministro saiu.

(Lalauzinho de Lalau)

Chovendo por todo lado...

 

Açude sangrando e cheio,
Deixa o cercado molhado!
O passarinho se protege
Numa brecha do telhado,
Água na sangria desse;
O sertanejo agradece,
Chovendo por todo lado.

Na porteira do curral,
Tudo ali fica brejado!
A vaca levanta a teta,
Deixa o bezerro apojado!
Vaqueiro não faz espanto;
Fica verde em todo canto
Chovendo por todo lado.

Sendo assim, tudo se anima,
Do vaqueiro ate o gado!
Estou prevendo mais chuva,
Mais chuva por todo lado!
Amigo, deixa chover;
Devemos agradecer,
Meu Jesus, muito obrigado.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: Um velho liso é cabido, "véi" com dinheiro é charmoso...

Vou continuar dizendo
Todo dinheiro é tinhoso!
Faz e desfaz qualquer coisa,
Dá verdade ao mentiroso!
Não passa despercebido;
Um velho liso é cabido,
Véi com dinheiro é charmoso.

Pode ser o "véi" da lancha
Que agora ficou famoso!
Se for o "véi" da carroça,
Leva nome de seboso!
Diferente ou parecido?
Um velho liso é cabido,
Véi com dinheiro é charmoso.

(Lalauzinho de Lalau)

 

Mote: Bondade se faz calado, não precisa de zoada...

 

Faça o bem com o coração
Sem tirar foto de nada!
Se quer ajudar alguém
Que está com mão estirada,
Ajude sem ser mostrado!
Bondade se faz calado,
Não precisa de zoada.

Se tiver alguém com sede,
Ofereça água gelada!
Se tiver alguém com fome
Dê um pão, não diga nada!
Pra quê deixar divulgado?
Bondade se faz calado;
Não precisa de zoada.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: Todo homem quer uma mulher sem passado e a mulher quer um homem sem futuro...

 

Me mandaram essa frase, eu fiz o mote,
Não que eu queira gerar nenhum complô!
O ciúme, o desejo e o amor
É pra mim como cobra dando o bote!
É pancada que quebra qualquer pote,
Lamparina que deixa quase escuro,
É namoro que esquenta em pé de muro,
Cotovelo de dor todo arranhado;
Todo homem quer uma mulher sem passado
E a mulher quer um homem sem futuro.

Quantas vezes tentei encontrar ela
Com a honra sincera e nivelada!
Rodeava você pela calçada
Pra saber se você era donzela!
E você toda sonsa e magricela
Só queria que eu fosse pro escuro!
E eu por ser sem vergonha e todo duro,
Apalpava você de lado a lado;
Todo homem quer uma mulher sem passado,
E a mulher quer um homem sem futuro.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: O que eu aprendi chorando, sorriso nenhum me ensina...

Já passei por tanta estrada
Já dobrei em tanta esquina!
Já passei por tempestade,
Vento forte, sol, neblina!
Continuei caminhando;
O que eu aprendi chorando,
Sorriso nenhum me ensina! 

Na escola dessa vida,
Cada teste determina!
Que a gente passe na prova
Sem burlar a disciplina!
Por que Deus está olhando;
O que eu aprendi chorando,
Sorriso nenhum me ensina.

(Lalauzinho de Lalau)

Quando a chuva continua...

 

Chega trazendo alegria

Para quem mora na rua!

Para quem mora no mato

Ver toda a beleza sua!

Quando a chuva vem descendo;

A terra é agradecendo

Quando a chuva continua.

O açude sangra logo,

A seca logo recua!

A mesa fica mais farta,

Comida cozida e crua!

Nasce o capim no cercado;

Meu sertão fica molhado

Quando a chuva continua

Qualquer nuvem carregada

Esconde o sol e a lua!

Passa um riacho correndo,

Lama e barro se a mutua!

Só se ver o aguaceiro;

No meu sertão brasileiro

 Quando a chuva continua

(Lalauzinho de Lalau)

Esqueceram a pandemia...

Hoje, o assunto é política,

Toda hora e todo dia!

A TV faz comentário,

A pesquisa noticia!

Quem será o presidente?

Só fala em quem ta na frente;

Esqueceram a pandemia.

Um réu falou pra um juiz,

O que está na profecia!

Um doido disse a um louco,

Qual melhor doido seria!

A margem de erro disse:

Todos só dizem "tolice"

Esqueceram a pandemia.

Fala no gás que ta caro,

Gasolina uma carestia!

A carne não tem quem compre,

Nem ovo que se comia

Com leite quente e cuscuz!

Falam no papel da luz;

E esqueceram a pandemia.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: Como é que eu vou entender a nossa sociedade?

 

Cheia de tantos direitos,

Mas só pratica a maldade!

Fala de paz e faz guerra,

Se veste de vaidade!

E mata pra sobreviver;

Como é que eu vou entender

A nossa sociedade?

Que passa o dia rezando

E esquece da humildade!

Nega um pão a quem tem fome,

Suja as ruas da cidade!

Não dá e quer receber;

Como é que eu vou entender

A nossa sociedade?

Prende um pássaro na gaiola,

E fala de liberdade!

Humilha, cospe, maltrata,

Pisa só por crueldade!

Não deixa o amor florescer;

Como é que eu vou entender

A nossa sociedade?

"Ora", e é mau do vizinho,

Desfazendo a amizade!

Passa o ano sendo ruim,

No natal, faz a bondade

Pra mídia toda saber!

Como é que eu vou entender

A nossa sociedade?

(Lalauzinho de Lalau) 

Moído por todo lado...

 

Meu país vive um moído

Que não dá pra acreditar!

Moído, crise, governo,

Crise pra lá e pra cá!

Num ano de eleição;

Tem promessa feita o cão!

Vamos ver o que vai dá.

Tem gente atras de moído,

Querendo ser candidato!

Sorrindo, abraçando o povo,

Querendo um novo mandato!

Passando com o vidro baixo;

Rapando o doce do tacho

E da sola do sapato.

Eu sei que é muito moído,

Moído por todo lado!

Tô fazendo, vou fazer,

Já dei conta do recado!

Vai na mesma ladainha;

E aqui o gás de cozinha

Deixa o pobre massacrado.

Moído grande, pequeno,

Tem moído a mais de mi!

O preço da gasolina

Tá por cima do barril!

Fico até abestalhado;

Moído por todo lado

Aqui no nosso Brasil.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: Agora é o gás de cozinha, cento e cinquenta reais...

Já chega essa gasolina,
O preço não aguento mais!
Agora é o botijão
Que bota o pobre pra trás!
Eu fico a ver estrelinha;
Agora é o gás de cozinha,
Cento e cinquenta reais.

Ta de cento e vinte cinco,
Eu pude ver num cartaz!
Tem canto que é mais caro,
Vai aumentar mais e mais!
Segundo os "fi de Candinha"
Agora é o gás de cozinha,
Cento e cinquenta reais.

Como é que o pobre escapa?
Se é o assunto nos jornais!
Que o gás ta uma carestia,
Comer aqui ninguém faz!
Vou só mastigar farinha;
Agora é o gás de cozinha,
Cento e cinquenta reais.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: Eu boto pra trabalhar e trabalho pra gasolina...

Já ralo tanto na vida
Se esforçando em cada esquina!
Trabalho porque preciso,
Essa é a nossa sina!
Com esse preço que tá?
Eu boto pra trabalhar
E trabalho pra gasolina.

No tanque só bote vinte,
Falo com a voz meio fina!
O frentista rir e fala:
Só a proteção divina
Pra poder nos ajudar!
Eu boto pra trabalhar
E trabalho pra gasolina.

Um litro ta quase oito,
Subir já virou rotina!
Eu vou comprar um jumento,
Vou vender minha belina!
Não dá mais pra aguentar.
Eu boto pra trabalhar
E trabalho pra gasolina.

(Lalauzinho de Lalau)

O clima aqui melhorou...

Na terra de Mossoró,

A capital da cultura!

O vento ficou mais frio

Depois de tanta quentura!

O céu ficando nublado,

O clima fica mudado;

Melhora a temperatura.

Só podia ser a chuva,

Depois desse desafio!

Da alta temperatura

Secando a água do rio!

Que não tem água corrente;
Mossoró estava quente

E agora ficou mais frio.

Ontem caiu uma chuva

Alegrando o agricultor!

Já no começo de março,

São José abençoou!

Molhando aqui nosso pó;

Na terra de Mossoró

O clima aqui melhorou.

(Lalauzinho de Lalau)

Mulher...

Uma doméstica foi morta,
Também uma professora!
Uma pobre assalariada,
Uma humilde embaladora!
Uma moça na favela;
 Aquela da casa bela,
Também uma vereadora.

Violência eu não tolero
De forma alguma qualquer!
Manter no cárcere privado,
Ciumeira ali no pé!
Espancar é lamentável;
Isso é inaceitável,
Agredir qualquer mulher.

Quantas estão na lamúria?
Agredidas com frequência!
Outras estão sendo mortas
Ou vivendo em truculência!
Isso tem que acabar;
Mulher é feita pra amar,
Devemos ter consciência.

E chega de violência,
Queremos respeito e fé!
Chega de tanta matança,
Sangue da cabeça ao pé!
Chega de ódio e cobiça;
Queremos paz e justiça
E amor pra cada mulher.

(Lalauzinho de Lalau)

Vem aí a 11ª Romaria dos Vaqueiros ao Santuário do Lima em Patu - RN...

 

Quero fazer um convite
Com bastante garantia!
Pra o dia 20 de Março
Tem forró, tem poesia!
Confira na minha rima;
No Santuário do Lima

Vai ter nossa romaria.

O encontro dos cavaleiros
Tem forró pra quem quiser!
Na churrascaria "Vai Gordo"
Que serve o melhor filé!
Tem o forró dos impossíveis;
E os momentos mais incríveis
Com o poeta João André.

Isso é no dia 19,
No dia 20 estou lá
Comandando toda a tropa
Que chega pra cavalgar!
Vou com fé e devoção;
E use a máscara, meu patrão!
Nós devemos nos cuidar.

(Lalauzinho de Lalau)

Quem morreu? Geraldo Melo!

Sentado em um tamborete
Fez reinado em seu castelo!
Na política fez história,
Fez o discurso mais belo!
Morreu nesse dia seis,
Março, seu último mês;
Quem morreu? Geraldo Melo!

Muitos, foram a passeatas,
Chega tirava o chinelo!
Tamborete na campanha
Com o eleitor fez seu elo!
Senador, Governador,
E hoje um câncer lhe levou;
Quem morreu? Geraldo Melo.

(Lalauzinho de Lalau)

Quem faz aqui, paga aqui...

Das coisas que nós fazemos,
Em qualquer modo de agir!
Nas atitudes do dia,
Na vontade de mentir,
Na verdade coerente!
Serve de lição pra gente;
Quem faz aqui, paga aqui.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: Hoje ainda deu pra vir, eu só não sei amanhã...

  

O amanhã é escuro,
Meu irmão e minha irmã!
O ontem não volta mais
Porque a morte é vilã!
 E a vida vive a insistir;
Hoje ainda deu pra vir,
Eu só não sei amanhã.

Deus, psicólogo do tempo,
Não traz livro, nem divã!
És o criador, meu ídolo,
Com certeza eu sou seu fã!
Eu não posso desistir;
Hoje ainda deu pra vir,
Eu só não sei amanhã.

(Lalauzinho de Lalau)

A guerra tem que acabar...

Tanta morte, tanto sangue,
Desespero no lugar!
Tanto temor, tanto ódio,
E a vontade de matar,
Faz muita gente sofrer!
Para a paz permanecer;
A guerra tem que acabar.

Nesse cenário de guerra
Não dá tempo pra pensar!
O melhor é ir pra longe
Para poder se salvar!
O que levar? Só a vida!
Pra curar essa ferida
A guerra tem que acabar.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: O carnaval deixa a gente, liso, feio e ressacado...

Mesmo sem ter carnaval
Teve o carnaval privado!
No sitio ou no litoral,
Tinha alguém sempre animado!
Mostrando a polpa do dente;
O carnaval deixa a gente,
Liso, feio e ressacado.

Pouco urso, muita bala
Gente no chão estirado!
Tinha folião gritando:
Vou porque tô vacinado!
Tomando bebida quente;
O carnaval deixa gente,
Liso, feio e ressacado.

E agora é meter os "peito"
Pra trabalhar no pesado!
Pra pagar cada boleto
Que chega muito apressado!
Fico muito descontente;
O carnaval deixa gente,
Liso, feio e ressacado.

(Lalauzinho de Lalau)