quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Pra esse ano que vem...

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Queremos um mundo novo,
Tudo de uma vez só!
Saúde pra todo  mundo,
Um ano muito melhor!
Guerra eu não quero mais;
Eu quero um ano de paz
Quero paz pra Mossoró!

A paz se faz desse jeito
Todo mundo em comunhão!
Fazendo o bem para todos,
Abrindo o seu coração!
Quero paz pra Mossoró;
E o mundo, de uma vez só
Pede a paz em oração.

Eu quero uma vida tranquila
Pra toda a humanidade!
Quero viver abraçado
Com a minha tranquilidade!
Não peço nenhum segredo,
Não quero viver com medo;
Queremos paz de verdade! 

Troque a arma pela flor,
E troque o mal pelo o bem!
Troque o ódio pelo o amor,
Descarte o rancor também!
Faça isso e muito mais;
Por que nós queremos paz
Pra esse ano que vem.

(Lalauzinho de Lalau)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Nas voltas que o mundo dá...

 

Nas voltas que o mundo dá
Que gira constantemente,
Vejo o mundo em pé de guerra,
Hospital, gente doente!
A famosa vacinação
Vacinando a população
De hoje, daqui pra frente!

Vejo aí uma nova gripe,
Passou na televisão!
Forte chuva na Bahia, 
Quase em toda região!
Enchente em todo lugar
Precisamos ajudar;
É triste a situação.

Nas voltas que o mundo dá
Tem crime por todo lado!
A ômicron aparece
Deixando o povo assustado!
A noticia já foi dada,
Vem a mega da virada;
Quem será o felizardo?

O Papa pedindo paz,
E o povo na confusão!
Falta justiça pra o pobre,
Chuva para o meu sertão!
O povo que réveillon;
Cuidado com a ômicron
Que o vírus ta feito o cão!

Enquanto essa terra gira
E o eixo ponhe-se a rodar!
Tudo tem, tudo acontece,
Aqui, ali, acolá!
Gente boa, gente ruim;
Eu sei que a vida é assim
Nas voltas que o mundo dá.

(Lalauzinho de Lalau)

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Morre o empresário Jeronimo Dix-Sept Rosado Filho

 


Morreu com 70 anos

Ainda hospitalizado!

O filho de Dona Adalgisa

Deixou aqui seu legado,

3 filhos e a mulher!

Morre o filho de Dix-Sept;

Jeronimo Dix-Sept Rosado.


Ontem na segunda feira

Saiu o comunicado,

Sobre o seu falecimento,

Tudo foi noticiado!

Da vida perdeu o brilho;

Mossoró perde seu filho

Jeronimo Dix-Sept Rosado.


(Lalauzinho de Lalau)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Mote: Rezemos pelo os irmãos no estado da Bahia...

 

foto-net

Tanta gente em desespero

Em momentos de agonia!

72 municípios

Chovendo de noite a dia!

Precisamos dá as mãos;

Rezemos pelo os irmãos 

No estado da Bahia.


Já contam 18 mortos

Isso é o que se avalia!

Mais de 400 mil 

Pessoas sem energia!

Crianças e anciãos;

Rezemos pelo os irmãos

No estado da Bahia.


19 mil desalojados,

E vem mais chuva, quem diria!

Cidades sendo engolidas

Pela a enchente e água fria!

Qual será a previsão?

Rezemos pelo os irmãos

No estado da Bahia.


(Lalauzinho de Lalau)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Reflexão para o natal...

 

Eu quero que nesta noite
Possamos ser mais igual
E acreditar que o bem
Sempre vai vencer o mal
Por que o amor sempre brilha
Quero que a sua família
Reflita neste natal

E aqui eu deixo essa obra
Que chega pra gente agora
Pra cada mesa que é farta
E se come toda hora
Eu convido um poeta arisco
O mestre Antônio Francisco
Com a casa que a fome mora

A casa que a fome mora
Com o seu autor genial
Fala de fome e fartura
E desse mundo desigual 
Seguimos na mesma trilha
Quero que toda família
Reflita neste natal

(Lalauzinho de Lalau)



Eu de tanto ouvir falar
Dos danos que a fome faz,
Um dia eu saí atrás
Da casa que ela mora.
Passei mais de uma hora
Rodando numa favela,
Por gueto, beco e viela,
Mas voltei desanimado,
Aborrecido e cansado
Sem ter visto o rosto dela.

Vi a cara da miséria
Zombando da humildade,
Vi a mão da caridade
Num gesto de um mendigo
Que dividia o abrigo,
A cama e o travesseiro,
Com um velho companheiro
Que estava desempregado,
Vi a fome o resultado,
Mas dela não o roteiro.

Vi o orgulho ferido
Nos braços da ilusão,
Vi pedaços de perdão
Pelos iníquos quebrados,
Vi sonhos depedaçados
Partidos antes da hora,
Vi o amor indo embora,
Vi o tridente da dor,
Mas nem de longe vi a cor
Da casa que a fome mora.

Vi num barraco de lona
Um fio e esperança,
Nos olhos de uma criança,
De um pai abandonado,
Primo carnal do pecado,
Irmão do raios da lua,
Com as costas semi-nuas
Tatuadas de caliça,
Pedindo um pão de justiça
Do outro lado da rua.

Vi a gula pendurada
No peito da precisão,
Vi a preguiça no chão
Sem ter força de vontade,
Vi o caldo da verdade
Fervendo numa panela,
O jejum numa janela
Dizendo: aqui ninguem come!
Ouvi os gritos da fome,
Mas não vi resto dela.

Passei a noite acordado
Sem saber o que fazer,
Louco, louco pra saber
Onde a fome residia
E por que naquele dia
Ela não foi na favela
E qual o segredo dela,
Quando queria pisava,
Amolecia e matava
E ninguém matava ela?

No outro dia eu saí.
De novo à procura dela,
Mas não naquela favela,
Fui procurar num sobrado
Que tinha do outro lado
Onde morava um sultão.
Quando eu pulei o portão
Eu vi a fome deitada
Em uma rede estirada
No apendre da mansão.

Eu pensava que a fome
Fosse magricela e feia,
Mas era uma sereia
De corpo espetacular
E quem iria culpar
Aquela linda princesa
De tirar o pão da mesa
Dos subúrbios da cidade
Ou pisar sem piedade
Numa criança indefesa?

Engoli três vezes nada
E perguntei o seu nome.
Respondeu-me: sou a fome
Que assola a humanidade,
Ataco vila e cidade,
Deixo o campo moribundo,
E não descanso um segundo
Atrofiando e matando,
Me escondendo e zombando
Dos governantes do mundo.

Me alimento das obras
Que são superfaturadas,
Das verbas que são guiadas
Pros bolsos dos marajás
E me escondo por trás
Da fumaça do canhão,
Dos supérfluos da mansão,
Da soma dos desperdícios,
Da queima dos artifícios
Que cega a população.

Tenho pavor da justiça
E medo da igualdade,
Me banho na vaidade
Da modelo destruída,
Da renda mal dividida
Na mão do cheque sem fundo,
Sou pesadelo profundo
Do sonho do bóia fria
E almoço todo dia
Nos cinco estrelas do mundo.

Se vocês continuarem
Me caçando nas favelas,
Nos lamaçais nas vielas,
Nunca vão me encontrar,
Eu vou continuar
Usando um terno xadrez,
Metendo a bola da vez,
Atrofiando e matando,
Me escondendo e zombando
Da burrice de vocês.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Todo natal é assim...



Passamos o ano todo

Cheio de mandinga e pantim!

Sem sorrir, sem ajudar

Sendo um bocadinho ruim,

Rasgando a mala do som;

Porque é natal, quer ser bom!

Todo natal é assim.


O tal do amigo secreto

Passe bem longe de mim!

Nunca gostei e nem gosto,

Só ser bom perto do fim?

Vá ser bom o ano inteiro!

Sejamos mais verdadeiro;

Todo natal é assim.


(Lalauzinho de Lalau)

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Mote: Em negócio sem futuro, entrei, mas não entro mais...

  



Trabalhar pra quem não paga,

Cagar, limpar com jornais!

Separar briga de bebo

 Pulando nos carnavais!

Pula cerca, Pula muro;

Em negócio sem futuro,

Entrei, mas não entro mais!  


Dançar com mulher zambeta,

Trocar botijão de gás!

Tirar goteira de casa,

Eu quero nada rapaz!

Ir dormir num colchão duro;

Em negócio sem futuro,

Entrei, mas não entro mais!


(Lalauzinho de Lalau)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Mote: Tanto tempo sem postar por conta sei nem de quê...

Falta de verso ou assunto,

Sem ter nada pra dizer!

Sem inspiração na hora

Sem vontade de escrever!

Sem saber nem explicar;

Tanto tempo sem postar

Por conta sei nem de quê.


Pode ter sido um descuido,

Só hoje eu vim perceber,

Que o meu verso é o meu refúgio  

Que alimenta o meu viver!

Só hoje é que eu vim notar;

Tanto tempo sem postar

Por conta sei nem de quê.


(Lalauzinho de Lalau)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Mote: Segundo a meteorologia pode chover no sertão...

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foto-net

O mote de hoje trás
 Essa boa previsão!
De chuva pra o nosso povo
Pra refrescar o verão !
Como o estudo mostraria;
Segundo a meteorologia
Pode chover no sertão.

Já nesse mês de dezembro
Pode-se ouvir o trovão,
O clima aqui tem mudado
Já teve uma alteração!
Quero chuva todo dia;
Segundo a meteorologia
Pode chover no sertão.

Mas Deus é quem determina
Se pode chover ou não!
Deus é quem sabe de tudo,
Que ele tenha compaixão! 
Sentimento e simpatia;
Segundo a meteorologia
Pode chover no sertão.

(Lalauzinho de Lalau)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Quando a alma adoece...

 


Tem dias que eu acordo
Com a alma dolorida!
E tento voltar os ponteiros 
Do relógio da ferida,
Pra saber qual o momento
Que eu vivi o sofrimento,
Que tanto dava cartaz!
Sem atender a demanda,
Eu sei que o tempo só anda
E nunca volta pra trás!

Passo a esquecer as lamúrias,
E vivo a realidade!
Olho as minhas duas filhas
E vejo a felicidade!
Esqueço o que se passou,
Dou partida no motor
Que acelera o coração!
E como sou subalterno
Agradeço ao pai eterno,
Só ele é que tem razão!

A razão da vida é!
Nascer, viver e morrer!
Como ainda estou vivendo,
Procuro sobreviver!
Com a minha fé quase pouca,
Minha voz um pouca rouca,
Peço a Deus mais atitude!
E se um dia eu falhei,
E você não ajudei!
Não fiz mais, porque não pude!

Mas vou pedindo, a Deus pai,
Em cada oração que faço,
Que ilumine o meu caminho
Em cada canto que passo!
Que me traga a humildade,
O sorriso, a hombridade,
Um pouco de honradez!
E se de mim, você precisar!
Você pode mim procurar!
Que eu posso ajudar vocês.

Mas vocês fiquem sabendo,
Que eu não tenho dinheiro!
Mas tenho um sorriso amigo,
Um abraço verdadeiro,
Um velho aperto de mão,
Um canto, uma oração,
Juntos podemos fazer!
Nesse mundo de meu Deus,
Meus passos, serão o seus!
Ganhamos eu e você.

Depois passo a perceber,
Que a vida é só um passeio!
Na longa estrada da vida,
Com certeza estou no meio!
E aqui vou caminhando
Muitos amigos passando,
Ate alguns foram embora!
Eu ainda estou aqui,
Levando a vida sorrir!
Só Deus sabe a minha hora.

 (Lalauzinho de Lalau)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Mote: As vezes um bom amigo faz o papel de irmão...

 

 Na estrada mais difícil

Ele estende a sua mão!
Procura lhe defender
Em alguma ocasião,
Lhe arranjando um abrigo;
As vezes um bom amigo
Faz o papel de irmão!

Tenho poucos nessa vida,
Mas levo no coração!
Cada um que me ajudou
Em fase de precisão!
Naquele momento antigo;
As vezes um bom amigo
Faz o papel de irmão.

Aqueles que me aplaude
Quando estou na locução,
Aqueles que dizem sim
Podendo dizer um não!
Que me livra do perigo;
As vezes um bom amigo
Faz o papel de irmão!

Esses, são meus bons amigos,
Da mais perfeita união!
Amigos pra toda hora,
Pra qualquer ocasião!
Esses, vou levar comigo!
As vezes um bom amigo
Faz o papel de irmão.

(Lalauzinho de Lalau)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Aninha, Júlia e Carol...

 


 Aqui não temos partido

Nem time de futebol,

Religião? atitude!

Deus da chuva, Deus do sol;

Nunca vou está sozinho!

Porque tenho em meu caminho

Aninha, Júlia e Carol.


(Lalauzinho de Lalau)

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Dia 12 de dezembro tem a cavalgada de Santa Luzia em Itajá...

 


Nesse domingo que vem,
Onde vamos se encontrar?
Eu estarei na cidade
Por nome de Itajá!
Vou levando poesia;
Cavalgada de Santa Luzia,
Com certeza estarei lá.

Vai ser no domingo agora,
Dia 12 esse é o dia!
Vou conduzindo os vaqueiros
Com fé em Santa Luzia!
Na cidade de Itajá
O que não pode faltar
É repente e poesia.


(Lalauzinho de Lalau)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Mote: Cuidado com o amanhã, pode ser tarde demais...


Depois de ver tanta guerra,

Tanta morte, tantos ais!

Depois do desmatamento

E a morte dos animais!

A extinção da jaçanã;

Cuidado com o amanhã,

Pode ser tarde demais.


Depois de esquecer de Deus,

Dizer: Pra mim tanto faz!

Depois de pisar os outros,

Que na estrada ainda estais

Com uma criança pagã!

Cuidado com o amanhã,

Pode ser tarde demais.


Esquecer a dor do próximo

Que chora a beira do cais!

Sem ajudar, sem ouvir

Compreender mais e mais!

Não pode ouvir o tupã;

Cuidado com o amanhã,

Pode ser tarde demais.


(Lalauzinho de Lalau)

(Tupã - Deus do trovão)

(Jaçanã - Ave nativa da América do Sul) 

(Cais - Elevação de terra ou aterro a margem do rio)

(Pagã - Criança que não foi batizada)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Perdemos J. Belmont...



Perdemos mais um colega

Com o seu trabalho e seu dom!

Um grande radialista,

Se destacou pelo tom,

De um bom comunicador!

Foi também vereador;

Perdemos J. Belmont.


Morre aos 76 anos,

Foi deputado estadual!

De São José do Campestre,

A sua terra natal;

Pra os que ficaram a chorar

Vai os votos de pesar

De Lalauzinho de Lalau.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Mote: Tem ser humano que vive e acha que não vai morrer...

Egoísta, pensa muito 

Sempre em se favorecer!

Carrega a hipocrisia,

Suja a água de beber!

Desse lado eu nunca estive;

Tem ser humano que vive 

E acha que não vai morrer.


Acha que ele é eterno

E que nunca vai padecer!

Ignora a dor alheia,

Passa e finge que não ver! 

Digo algo mais, inclusive;

Tem ser humano que vive

E acha que não vai morrer.


(Lalauzinho de Lalau)