segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ano novo é vida nova...



Vamos receber o ano
O novo que vai chegar
Com muito mais otimismo
União e paz no lar
Com fé no nosso Jesus
Pedindo saúde e luz
O resto é só blá blá blá

Ano novo é vida nova
No ano que se inicia
Tomara que amanhã
Tenhamos mais alegria
2012 se vai
Muito obrigado Deus pai
Amanhã é um novo dia

Ano novo é vida nova
Pra mim, também pra você
As horas vão se passando
O ano velho vai morrer
Pra o ano novo chegar
Vamos todos festejar
Que o bom da vida é viver

(Lalauzinho de Lalau)

A virada do ano em Tibau...


Vem gente de todo canto
De quase toda Mossoró
E também do interior
Mete o pé, levanta pó
E diz vou pro réveillon
A praia é negocio bom
Tibau pra mim é melhor

Cresce o fluxo de veículos
Na saída pra Tibau
O movimento é assim
Vejo agitação total
Acredite camarada
Sei que é bonita a virada
Do réveillon em Tibau

Mas, eu peço mais cautela
Na hora de viajar
Se for dirigir não beba
Pra não se acidentar
Chega de tanta virada
Tanto sangue pela estrada
Cuidado tem que tomar

Quando chegar em Tibau
Tome um conselho patrão
Respeite seus conterrâneos
Que morram naquele chão
Aproveite o réveillon
Mas, não aumente seu som
Trazendo poluição

Não jogue lixo na praia
Não jogue lixo no mar
Não vá fazer confusão
Deixe o ano novo entrar
E não vá fazer espanto
Fique quieto no seu canto
Que tem policia por lá

Sei que a cidade está cheia
Está lotada de mais
Em todo alpendre tem rede
Tem moça, velho e rapaz
Mas, eu vou pedir ao povo
Que brinque de um jeito novo
Com cautela e muita paz

 (Lalauzinho de Lalau)

sábado, 29 de dezembro de 2012

Com beijo nos pés da noiva, Cachoeira cumpre promessa de casamento...

Carlinhos Cachoeira beija os pés de Andressa Mendonça, após a cerimônia de casamento

Promessas e mais promessas
Parece ate brincadeira
Nos pés dessa bela noiva
Se ajoelha cachoeira
Dizendo que é sincero
Casar com você eu quero
Venha ser minha companheira

Já faz um mês que está livre 
E a gora foi se casar
Já levou a bela noiva
Ate os pés do altar
Sem usar grinalda e véu
Disse a ela: eu sou fiel
E no seu bicho eu quero jogar

Só trinta e cinco convidados
Foram pro seu casamento
Não tinha nenhum politico
Nem ninguém do parlamento
 Cachoeira se casou
E o pés da mulher beijou
Registrei esse momento

(Lalauzinho de Lalau)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Operação verão 2013 é lançada pela a Governadora Rosalba Ciarline...



Esse é o principal detalhe
Dessa nova operação
E a nossa Governadora
Acredita nessa função
Que o governo do estado
O que tem mais destacado
É a segurança no verão

Assim ficamos tranqüilos
Com responsabilidade
De janeiro a fevereiro
Tenha mais tranqüilidade
Na hora de dirigir
O bom é se divertir
Falo com sinceridade

Que o Governo do Estado
Está fazendo muito mais
Onze novas viaturas
E um quadriciclo, rapaz !
Rosalba pode entregar
Por que vamos fiscalizar
Com oitocentos policiais

E o corpo de bombeiros
Não ficou de fora não
Cento e vinte e dois bafômetros
Pra essa grande operação
Segurança na estrada
A campanha está lançada
Operação de Verão

(Lalauzinho de Lalau)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Onda de calor vai ate o final do ano...


Ainda bem que o fim do ano
Está bem perto de chegar
E essa onda de calor
Ainda vai continuar
Ate o final do ano
Queimando a ponta do pano
Não se vou aguentar

O calor insuportável
Uma quentura cruel
Todo mundo sem camisa
De óculos escuro e chapéu
Andando todo molhado
E ao mesmo tempo soado
Tomando banho de tonel

Se essa onda de calor
Voltar no ano que vem
Nós vamos morrer queimado
Eu sei disso muito bem
Vai aumentar a economia
De quem tem sorveteria
Vai lucrar pra mais de cem

O sol é quem mais favorece
Essa onda de calor
Deixando a seca terrível
Maltratar o agricultor
Vou parar, só pra dizer
O calor quer derreter
Ate o meu computador

(Lalauzinho de Lalau)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Mais uma Unidade de Pronto Atendimento será inaugurada em Mossoró...



Eu estou muito contente
Nunca quero precisar
Mas, se um dia a enfermidade
Querer, vim me visitar
Eu digo preste atenção
Tem a inauguração
Quinta feira da UPA

No bairro Belo Horizonte
Perto do Carnaubal
Com uma grande estrutura
E uma equipe sensacional
Fafá vai inaugurar
Mais uma nova UPA
No seu mandato final

(Lalauzinho de Lalau)

Um comentário de Inácio Augusto...


Inácio Augusto de Almeida diz:
LALAUZINHO DE LALAU
“CABRA NAMORADOR
NO VERSO NÃO SE APRREIA
MAS QUANDO CHEGA EM CASA
A MULHER METE A PEIA”
Lalauzinho de Lalau.
Até quando este gênio da poesia popular nordestina continuará sendo ignorado pelos intelectualoides?
Isto acontece nos dias de hoje.
De nada serviram os exemplos de Luiz Gonzaga, João do Vale e Patativa do Assaré.
Luiz Gonzaga mergulhou num ostracismo enorme na época em que só se falava em movimentos de grupos que produziam músicas de difícil entendimento para o povão,mas recebiam a consagração dos críticos especializados.
Não fosse uma ironia do Carlos Imperial e Luiz Gonzaga teria continuado na vala do esquecimento. Imperial, a título de deboche, publicou na sua coluna que os Beatles iriam gravar a música ASA BRANCA.
Foi o suficiente para todos os GARUPEIROS de plantão se apressarem em dizer que Luiz Gonzaga era um gênio. E a coisa ganhou uma repercussão tão grande que Imperial não teve coragem de dizer que se tratava de uma brincadeira.
E assim Luiz Gonzaga, tal qual um fênix ressurgiu das cinzas.
João do Vale teve que sair do Maranhão para não morrer de fome. E no Rio de Janeiro, para sobreviver, foi ser ajudante de pedreiro. Até que um dia conseguiu entregar a Luiz Gonzaga a música OURO BRANCO. Não fosse a sensibilidade musical de Luiz Gonzaga e João do Vale teria morrido na construção civil. Dispensável citar os inúmeros sucessos de João do Vale. Só CARCARÁ basta.
Patativa do Assaré, autor de A TRISTE PARTIDA e CANTE LÁ QUE EU CANTO CÁ, morava em Assaré-CE, numa casa de paredes de barro, destas que ainda hoje encontramos nos nossos sertões e viveu a maior parte da sua vida na mais extrema pobreza.
Somente quanto já contava 70 anos foi que teve o seu valor reconhecido pela SBPC .
A partir daí as homenagens se sucederam. Tendo inclusive recebido em 2005 um título de Doutor Honoris Causa aqui em Mossoró.
Patativa do Assaré, mesmo tardiamente, recebeu o reconhecimento à sua genialidade ainda em vida.
Em Mossoró, nos dias de hoje, temos um gênio que está passando despercebido por todos os que cuidam da cultura em nossa cidade.
Repentista da mais alta qualidade, poeta popular dos melhores, Lalauzinho de Lalau ainda não teve o seu valor devidamente reconhecido pelos mossoroenses.
Acorda todos os dias Mossoró e toda a região com sua irreverência e propagando alegria a todos os que tem a felicidade de despertar ouvindo as suas estórias alegres e a sua poesia genuinamente popular.
Já é tempo de Mossoró dizer muito obrigado a este poeta popular.
Já é tempo de agraciá-lo com uma comenda que mostre a Lalauzinho que os mossoroenses reconhecem a sua genialidade.
E é bom que isto seja feito logo.
Breve a genialidade do Laulazinho de Lalau será exaltada em outras regiões.
É praticamente impossível que ela fique restrita apenas a Mossoró e região.
Nada pode segurar a força de uma cascata.
E Lalauzinho é uma cascata de poesia popular.
Um peralta que brinca de fazer poesia popular.

Obrigado Inácio Augusto...



Obrigado Inácio Augusto
Gostei do vocabulário
Quem gosta de poesia 
Não faz papel de otário
Sei que você sabe bem
Da cultura que a gente tem
E foi massa o seu comentário

No Blog de Carlos Santos
Pra mim um grande blogueiro
Você fez um comentário
Do artista brasileiro
Que só é reconhecido
Quando o Brasil tem ouvido
O seu talento primeiro

Falou de Luiz Gonzaga
Patativa do Assaré
E do grande João do Vale
Que cantou pra quem quiser
A poesia mais pura
E mostrou que a nossa cultura
E pra homem também mulher

Comentou que estamos sós
Levantando essa bandeira
Disse que eu era um gênio
E nunca escrevi besteira
E que eu tinha um bom talento
Eu faço um agradecimento
A Inácio, que é de primeira

Obrigado Inácio Augusto
Você me trouxe alegria
Em saber que eu estou
Defendendo essa magia
Na arte de escrever
E parabéns pra você
Um defensor da poesia

(Lalauzinho de Lalau)   

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Reflita neste natal...

Eu quero que nesta noite
Possamos ser mais igual
E acreditar que o bem
Sempre vai vencer o mal
Por que o amor sempre brilha
Quero que toda família
Reflita neste natal

E aqui eu deixo essa obra
Que chega pra gente agora
Pra cada mesa que é farta
E se come, toda hora
Eu convido um poeta arisco
Meu irmão Antonio Francisco
Com a casa que a fome mora

A casa que a fome mora
Com o seu autor genial
Fala de fome e fartura
E desse mundo desigual 
Seguimos na mesma trilha
Quero que toda família
Reflita neste natal

(Lalauzinho de Lalau)



Eu de tanto ouvir falar
Dos danos que a fome faz,
Um dia eu saí atrás
Da casa que ela mora.
Passei mais de uma hora
Rodando numa favela,
Por gueto, beco e viela,
Mas voltei desanimado,
Aborrecido e cansado
Sem ter visto o rosto dela.

Vi a cara da miséria
Zombando da humildade,
Vi a mão da caridade
Num gesto de um mendigo
Que dividia o abrigo,
A cama e o travesseiro,
Com um velho companheiro
Que estava desempregado,
Vi a fome o resultado,
Mas dela não o roteiro.

Vi o orgulho ferido
Nos braços da ilusão,
Vi pedaços de perdão
Pelos iníquos quebrados,
Vi sonhos depedaçados
Partidos antes da hora,
Vi o amor indo embora,
Vi o tridente da dor,
Mas nem de longe vi a cor
Da casa que a fome mora.

Vi num barraco de lona
Um fio e esperança,
Nos olhos de uma criança,
De um pai abandonado,
Primo carnal do pecado,
Irmão do raios da lua,
Com as costas semi-nuas
Tatuadas de caliça,
Pedindo um pão de justiça
Do outro lado da rua.

Vi a gula pendurada
No peito da precisão,
Vi a preguiça no chão
Sem ter força de vontade,
Vi o caldo da verdade
Fervendo numa panela,
O jejum numa janela
Dizendo: aqui ninguem come!
Ouvi os gritos da fome,
Mas não vi resto dela.

Passei a noite acordado
Sem saber o que fazer,
Louco, louco pra saber
Onde a fome residia
E por que naquele dia
Ela não foi na favela
E qual o segredo dela,
Quando queria pisava,
Amolecia e matava
E ninguém matava ela?

No outro dia eu saí.
De novo à procura dela,
Mas não naquela favela,
Fui procurar num sobrado
Que tinha do outro lado
Onde morava um sultão.
Quando eu pulei o portão
Eu vi a fome deitada
Em uma rede estirada
No apendre da mansão.

Eu pensava que a fome
Fosse magricela e feia,
Mas era uma sereia
De corpo espetacular
E quem iria culpar
Aquela linda princesa
De tirar o pão da mesa
Dos subúrbios da cidade
Ou pisar sem piedade
Numa criança indefesa?

Engoli três vezes nada
E perguntei o seu nome.
Respondeu-me: sou a fome
Que assola a humanidade,
Ataco vila e cidade,
Deixo o campo moribundo,
E não descanso um segundo
Atrofiando e matando,
Me escondendo e zombando
Dos governantes do mundo.

Me alimento das obras
Que são superfaturadas,
Das verbas que são guiadas
Pros bolsos dos marajás
E me escondo por trás
Da fumaça do canhão,
Dos supérfluos da mansão,
Da soma dos desperdícios,
Da queima dos artifícios
Que cega a população.

Tenho pavor da justiça
E medo da igualdade,
Me banho na vaidade
Da modelo destruída,
Da renda mal dividida
Na mão do cheque sem fundo,
Sou pesadelo profundo
Do sonho do bóia fria
E almoço todo dia
Nos cinco estrelas do mundo.

Se vocês continuarem
Me caçando nas favelas,
Nos lamaçais nas vielas,
Nunca vão me encontrar,
Eu vou continuar
Usando um terno xadrez,
Metendo a bola da vez,
Atrofiando e matando,
Me escondendo e zombando
Da burrice de vocês.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Marianna Rosas supera ciúmes do noivo e conquista título do Belas da Torcida pelo Sport...


Marianna Rosas, a bela do Sport, vencedora da edição 2012

Por essa linda mulher
Qualquer pinto bate a asa
Qualquer repente faz rima
E o meu verso não se atrasa
 Acredite se puder
Sou mais a minha mulher
Que mora na minha casa

A minha é minha só minha 
Eu já perguntei a ela
Ela confirmou que sim
De forma muito singela
Eu tenho plena certeza
Que essa que mostra a beleza
Ela é só do noivo dela

(Lalauzinho de Lalau)

O mundo não se acabou...



Eu disse que era conversa
E o povo ainda dá valor
Ainda tem gente chorando
Pode acreditar doutor
Correndo só pela a rua 
Isso é só impressão sua
O mundo não se acabou

Teve lutador de boxe
Daqueles forte e barbado
Campeão de varias lutas
Do corpo todo bombado
Que começou a impressionar
Que o mundo ia se acabar
E acordou todo mijado

Meu verso não se acabou
Vejam, o que ele revela
Teve um policial
Que se trancou numa cela
Dizendo: é o ultimo dia
E se faltar energia
Já estou com uma caixa de vela

Fora, os meninos chorando
Gritando: mamãe, papai
Gente que chorou rezando
E da rede agora não sai
E algum bebo dizendo
Cuspindo a roupa e bebendo
Dessa vez o mundo vai 

(Lalauzinho de Lalau)