Verso...

 

Já falei de tudo um pouco

Das manchetes dos jornais!

Já falei da pandemia,

Já falei da Petrobras,

Falei de mar e sertão!

Falei até de eleição;

Que está com gosto de gás.

Falei das coisas da vida,

Do mundo globalizado! 

Falei do trabalhador,

Que anda desestimulado!

Falei até do congresso;

Eu já fiz ate um verso

Pro pobre do aposentado.

Já falei de tanta coisa,

De zoada, confusão!

De propina, caixa dois,

Condenado, mensalão,

Desse vírus traiçoeiro;

Da crise, do brasileiro,

Cadeia, roubo e ladrão!

Já falei de tanta coisa,

Que se eu contar, passa o dia!

Já chega tanta miséria

Que teve com a pandemia!

Eu falo num só segundo;

Tudo que tem nesse mundo

Eu transformo em poesia.

(Lalauzinho de Lalau)

Seu Lalau...

 

Ele tem experiência

Pra dá e também vender!

Na matemática da vida

Tudo sabe resolver!

Com 92 de idade;

Ainda planta vontade

De caminhar e viver.

(Lalauzinho de Lalau)

Frente e verso...

 

Peixe bom é carapeba,

Um prato bom? é buchada!

Mulher boa? é a cheirosa!

Conversa? só de calçada! 

Casa boa? é a da gente

Pão francês só presta quente,

Festa boa é vaquejada!

Já disse isso, ta dito!

Eu já falei, ta falado!

 Da cabra quero o cabrito,

O boi eu quero amarrado,

Lá no pé da cajarana;

Bebo só presta pra cana

Pra dançar desmantelado!

Graúna só presta solta,

Galo campina também!

Bebendo a água da fonte,

Comendo qualquer xerém!

Cantando ao raiá do dia

A mais linda melodia,

Sem dever nada a ninguém;


Novela? só a da vida!
Filho? criado com os pais!
 Amor? só presta de muito,
Pra multiplicar a paz!
Do amor, quero reprise;
Só assim a gente vive,
Cada vez mais, muito mais.

 (Lalauzinho de Lalau) 

Mote: O maior luxo da vida é aprender ser feliz...

Com o pouco se faz o muito,
Sorrir, é o que eu sempre quis!
Caminhar, ouvir os pássaros,
O cantar da codorniz,
Quando desce na bebida!
O maior luxo da vida
É prender ser feliz!

Ouvir o cair da chuva,
Sentir o vento que diz:
O calor já foi embora!
Sentir do gosto, a raiz;
Ver a alma colorida,
O maior luxo da vida
É aprender ser feliz.

Estou tentando aprender,
Me esquivar do contradiz!
Me afastar do que não presta,
E apostar no aprendiz!
E na minha história lida;
O maior luxo da vida
É aprender ser feliz.

Não é ter mansão, nem jóias,
Nem patente de juiz!
Nem muita grana no bolso,
Isso tudo é cicatriz!
Que deixa a alma ferida;
O maior luxo da vida
É APRENDER SER FELIZ.

(Lalauzinho de Lalau)

Meus parabéns minha filha...

 

Ela, é o meu maior presente,

É minha estrela que brilha!

Minha fonte, minha história,

Minha estrada, minha trilha,

Minha essência, meu pulsar!

Que me ajuda a caminhar;

Meus parabéns minha filha.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: O que ela fez comigo, não se faz nem com um cachorro...

Quando, eu era solteiro,
Vivia subindo o morro!
Solto pelo o "mei" do mundo,
Num cavalo feito zorro!
Cheio de terra no umbigo;
O que ela fez comigo,
Não se faz nem com um cachorro!

Saiu, sem me dizer nada,
Gritei, sem pedir socorro!
Ela nem olhou pra trás,
Eu falei: agora morro!
Virei o seu inimigo;
O que ela fez comigo,
Não se faz nem com um cachorro.

(Lalauzinho de Lalau)

Grande Pinto do Monteiro...

 

Pra mim é um dos maiores

Do meu sertão brasileiro!

Um mestre que trás no verso

O valor mais verdadeiro!

Queria que o mundo ouvisse

Da boca que tanto disse

O grande Pinto do Monteiro.

(Lalauzinho de Lalau)  

Eu comparo a nossa vida

Com a curva que tem no S

Tem uma ponta que sobe

Tem outra ponta que desce

E a volta que tem no meio

Nem todo mundo conhece

(Pinto do Monteiro)

Quem morreu? foi a rainha!

 Ao passar de cada dia
Toda morte se avizinha!
A vida é só emprestada,
E ainda carrego a minha!
E a vida vai num segundo;
E essa, é notícia do mundo,
Quem morreu? Foi a rainha.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: O vento só leva aquilo que não está enraizado...

 

Folhas secas, galhos podres,
O que estiver ressecado!
Casca que não serve mais,
Nem para o chão adubado!
Leva tudo em grande estilo;
O vento só leva aquilo
Que não está enraizado!

Só carrega o que não serve
Leva com muito cuidado!
As vezes sopra mais forte,
Leva e deixa no passado!
Devemos ficar tranquilo;
O vento só leva aquilo
Que não está enraizado.

(Lalauzinho de Lalau)

Não paro de trabalhar...

 

Vou a luta, vou em frente,
Sigo sem poder parar!
Passos largos, pernas firmes
Pra evitar tropeçar! 
Vou seguindo o meu caminho;
Vou com Deus, não tô sozinho,
Não paro de trabalhar.

Noites frias, dias quentes,
Uma pausa pra respirar!
Penso em Deus, fecho meus olhos,
Pra poder continuar;
Digo com a minha voz aguda:
Quem trabalha, Deus ajuda! 
Não paro de trabalhar.

(Lalauzinho de Lalau)  

Na danada da política...

 

Pra tudo tem solução,

Solução pra quem pratica!

Na aula que a vida ensina,

Toda matéria se explica!

Quero deixar meu recado;

Ando muito atarefado

Na danada da política.

Por isso que ando ausente

Do rádio que me edifica!

Ausente do meu programa

Do meu verso que pratica

Um canto peculiar! 

Continuo a trabalhar;

Na danada da política.

(Lalauzinho de Lalau)

Mote: A violência continua a assustar Mossoró...

 

Tanto sangue derramado

Em cima do nosso pó!

Tanta bala, tanto crime,

Indo de mau a pior!

A verdade é nua e crua;

A violência continua

A assustar Mossoró.

O jovem morrendo cedo,

A violência é maior!

O povo pedindo paz

É tristeza de dá dó!

Na cidade minha e sua;

A violência continua

A assustar Mossoró.

Sangue nos becos, vielas,

Prederam mais um menor!

Mais uma arma do crime,

Não foi encontrada só!

Tanto crime pela a rua;

A violência continua

A assustar Mossoró.

 (Lalauzinho de Lalau)