Os bares e restaurantes,
Tem que arrochar o nó!
O corona no estado
Tá um efeito dominó!
O vírus dá de açoite,
Só abre até dez da noite;
Com o decreto em Mossoró!
Os restaurantes e bares
Boteco e pizzaria!
Só abre até dez da noite
Por conta da pandemia
Que ta de mal a pior!
Tem decreto em Mossoró;
Tudo a partir desse dia!
E aqui faço um apelo
A toda população!
Uma nova onda do vírus
Tá vindo aí feito o cão!
Tem decreto em Mossoró,
O melhor é fica só;
Chega de aglomeração.
(Lalauzinho de Lalau)
A TV Futura tem
Sou poesia popular!
Com poetas repentistas,
Cordelistas do lugar!
Verso, canção e repente;
A série traz muita gente
E logo estará no ar!
Fabiano do Futura
Veio me entrevistar!
Pediu que eu falasse tudo
Do meu belo versejar!
Falei de verso e cultura;
Viva a TV Futura
E a poesia popular.
(Lalauzinho de Lalau)
Novas doses já chegaram
Trazendo uma nova luz!
Oxford e AstraZeneca,
A remessa que conduz
A previsão da semana;
Já tem vacina indiana
Que chegou na Fiocruz!
São 2 milhões de doses,
Como o processo traduz!
O imunizante chegou,
Muito obrigado Jesus!
A liberação emana;
Já tem vacina indiana
Que chegou na Fiocruz.
(Lalauzinho de Lalau)
O jeito é andar a pé
Tanto teste, tanta pauta!
Tantas pedras, tantos risos,
Momentos que se ressalta!
Tem vitoria e consequência;
Quem muito vive de ausência,
Uma hora não faz mais falta.
(Lalauzinho de Lalau)
Mas meu Deus que sina é essa,
Mas meu Deus que triste sina!
O pobre desanimado,
Manda guardar a belina!
Parece até um feitiço;
O povo só fala nisso,
No aumento da gasolina!
Olhando o preço na bomba
Dá pressão alta e angina!
Um tremedeira nas pernas
Chega minha voz afina!
Tanto aumento, pra quê isso?
O povo só fala nisso,
No aumento da gasolina.
(Lalauzinho de Lalau)
Tomara que chova mais,
(Lalauzinho de Lalau)
Quer saber da minha estrada?
Calce os sapatos que eu calço!
Passe por onde eu passei,
Veja de perto o percalço
Dessa vida cangaceira!
Uma raiva verdadeira
É melhor que um sorriso falso.
Uma raiva de verdade
Deixa o coração descalço!
Um sorriso traiçoeiro,
É como botar um calço
Numa boca traiçoeira;
Uma raiva verdadeira
É melhor que um sorriso falso.
(Lalauzinho de Lalau)
Balançando em minha rede
Num domingo matinal,
Batendo o pé na parede
Eu pensava coisa e tal!
Em meu leito debrucei;
Adormeci e sonhei
Com o velho Taj Mahal!
Em um campo bem verdinho
Eu vi um vulto passando,
Me assustei, olhei de lado
E fiquei observando!
Era um vulto de um animal;
Pois era Taj Mahal,
Ele estava escramuçando!
Parecia está alegre,
Veio em minha direção!
Parou, olhou para mim,
A pata cavou o chão!
Se falasse me dizia
A saudade que sentia
Das corridas de mourão!
Mas falou só no olhar,
Fiquei prestando atenção!
Dizendo: Saudade eu sinto
Lá do Haras Gavião!
O berço que fui nascido,
Tratado e também querido;
Voltar pra lá? posso não!
Sou filho de Apollo Estil,
Esse grande campeão!
Nasci em 94
Lá no Haras Gavião!
Jânio Mendes me comprou
E um vaqueiro contratou
Pra mim correr no mourão!
Há como eu sinto da saudade
De Celeste tratador!
Que tanto me deu ração,
Que tanto de mim cuidou!
Que penteou minha crina,
Me deu água pura e fina;
Que minha sede matou!
Taj Mahal é o meu nome
Jânio assim me batizou!
Saudade do Nego César
Que tanto prêmio ganhou
Correndo montado em mim!
Taj Mahal disse assim:
Sou o monumento do amor!
Na porteira do mourão
Eu cumpri o meu papel!
Peço que Jânio meu dono
Zele bem o meu troféu!
Começou a relinchar,
E disse vamos se encontrar
Nas vaquejadas do céu!
Taj Mahal foi sumindo,
Sumindo no meio da flora!
De lado eu vi um vaqueiro
Chorando naquela hora!
Que um aboio ecoou
Como se fosse um louvor;
Taj Mahal foi embora!
E o vaqueiro que aboiava,
Dizia: Taj Mahal
Foi o rei da vaquejada,
Foi o chefe da boiada;
Adeus a Taj Mahal.
(Lalauzinho de Lalau)
Pode ser o preto, o branco,
O pobre, o rico demais!
O mais forte ou o mais fraco,
Ou os intelectuais!
Ou quem sofre no momento;
Se estamos no sofrimento,
Todos nós somos iguais!
Pode ser quem quer que seja,
Os bichões dos tribunais!
Os doutores da ciência,
Os leigos dos lamaçais!
O poeta ao som do vento;
Se estamos no sofrimento,
Todos nós somos iguais.
(Lalauzinho de Lalau)
Sem aquele movimento
Na carreira do vaqueiro
(Lalauzinho de Lalau)
Escutamos tanto ai!
Tantas orações benditas
Tantos pedidos ao pai!
Só ele é o nosso escudo;
Deus, ele sabe tudo,
Até da lágrima que cai!
Do choro de uma criança
A um adulto que vai
Levando o fardo pesado
Das dores que a vida atrai!
Sofrimento é um absurdo;
Deus, ele sabe de tudo,
Até da lágrima que cai!
Se estamos perto de Deus
A nossa bondade sai
Dizendo que somos forte,
Um guerreiro Samurai!
O "amor" é o conteúdo;
Deus, ele sabe de tudo,
Até da lágrima que cai.
(Lalauzinho de Lalau)
Trinta e cinco anos na Globo,
Ele pediu pra sair!
O jornalista esportivo
É esse da foto aqui,
Que quer seguir outra trilha
E aproveitar a família
Viajar, se divertir!
Tino Marcos deixa a Globo
No final de fevereiro!
Uma série de reportagem
Se encerra por derradeiro!
Tudo na vida acontece;
Todo mundo lhe conhece
No futebol brasileiro!
Foram seis Jogos Olímpicos
E oito Copas do Mundo!
Eu acho que ele ta certo,
Nesse momento fecundo
Ele tem que aproveitar
A vida que quer levar;
Pra viver cada segundo.
(Lalauzinho de Lalau)
Depois do assunto corona
Cloroquina, clorofila,
Vacina, China, avião,
Isolamento na vila!
Auxílio emergencial;
O que é que diz o jornal?
O assunto é fura fila!
Tem sempre "um" vai que cola,
Metendo a mão na Montilla!
Tem sempre um engraçadinho
Atrás de roubar mochila!
Tem o esperto mentiroso;
E tem aquele tinhoso,
Esse é o "fura fila"
Eu falo pra os "fura fila"
Que querem se vacinar!
Tenha calma meu amigo
Não queira se apressar!
E saia daí de perto,
E deixe de ser esperto;
Sua hora vai chegar.
(Lalauzinho de Lalau)
