quinta-feira, 11 de julho de 2013

Faço tanta poesia, que esqueço que sou poeta...

Já levei nome de doido
De maluco e de pateta
De matuto analfabeto
Ciclista sem bicicleta
Pois eu digo todo dia
Faço tanta poesia 
Que esqueço que sou poeta

Vou na juba do leão
No pinote do cabrito
Vou na rapidez da cobra
Falo de feio e bonito
Vou no sobrenatural
Sou Lalauzinho de Lalau
E do meu verso eu necessito

Às vezes eu faço força
E esse meu verso não sai
Aí lembro da mamadeira
E da chupeta cai
Mamãe dizendo se deite
Nunca esqueci do seu leite
E das canções do meu pai

(Lalauzinho de Lalau)

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