
Não quero aqui defender
Não quero aqui condenar
Eu não sou o rei da corte
Não nasci pra advogar
Numa condenação sutil
O menor tráfico do Brasil
É coisa de se admirar
Duas gramas de maconha
E se fosse muito mais?
Ia pegar muitos anos
Tenho pena do rapaz
Pode ser um viciado
Mas já é um condenado
Na corte dos tribunais
Foi condenado por tráfico
Passando a última instância
Eu sei que a justiça é cega
Desdo do tempo de criança
Minha poesia atrevida
Diz que a droga apreendida
É muita insignificância
(Lalauzinho de Lalau)
Nenhum comentário:
Postar um comentário