Senhores dono da lei
Críticos dessa pátria amada
Eu sei que a justiça é cega
por isso não enxerga nada
Eu não ver o quanto é belo
O brilho da vaquejada
Quantos empregos gerados
Aquecem a economia
Quantos famílias conquistam
O seu pão de cada dia
Na festa da vaquejada
Sem ela o vaqueiro é nada
E a cultura morreria
Morrendo junto com ela
O boi que corre ligeiro
Esse mesmo boi famoso
Ferrado, do fazendeiro
Solto comendo capim
Sabemos que o seu fim
É o prato do brasileiro
Não se abate o boi beijando
Do rabo ao couro da testa
Se abate o boi, se abatendo
A realidade é esta
O boi e a vida se rompe
Antes que o frigorífico compre
Deixe o boi na nossa festa
Eu sou a favor do boi
Do cavalo e do vaqueiro
Crie as regras, fiscalize
Veja quem errou primeiro
Puna, com a caneta afiada!
Mas, não acabe a vaquejada
Do meu sertão brasileiro
Falo em nome dos vaqueiros
Que vivem da profissão
Dos nossos aboiadores
De quem produz a ração
Locutores, tratadores
Curraleiros, casqueadores
Homens de calo na mão
Eu não quero aqui ser santo
Nem a oração a da missa
Nem o dono da verdade
Nem vim atrás de cobiça
Só sei que o meu sertão
Precisa de atenção
E compreensão da justiça
(Lalauzinho de Lalau)
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