O sertão espera a chuva,
E o sertanejo também!
Vendo a terra toda seca
Reza pra Deus, diz: amém!
E depois tira o chapéu;
Fica esperando do céu
A chuva que ainda vem.
A chuva que ainda vem.
Nessa esperança todinha,
Que parece não ter fim!
O sertanejo faz uma prece,
Pra você e para mim!
Se ele pede chuva a Deus;
Molha os seus e molha os meus,
Por que no inverno é assim.
Estamos esperando a chuva,
E o barulho do trovão!
Deus a de mandar inverno,
Pra molhar o nosso chão!
Alegra o velho e a criança,
Renovando a esperança;
De chuva pra o meu sertão.
(Lalauzinho de Lalau)
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