Pense como eu tenho raiva
De bebo que aperta
a mão
De casa que tem
goteira
De briga com
confusão
Água que acaba no
banho
Na loteria eu não
ganho
Tenho raiva de
apagão
Pense como eu
tenho raiva
Que acelera o
coração
Na noite ou de
madrugada
Bolando pelo
o coxão
Depois de jantar
paçoca
Ferroado
por muriçoca
Tenho abuso de
apagão
Pense como eu
tenho raiva
Quando acaba o botijão
Na hora que a
minha esposa
Bota água no
feijão
Dizendo: acabou-se
o gás
Mas o que me abusa
mais
É na hora do apagão
Pense como eu
tenho raiva
Quando perco algum
tostão
Quando tenho dor
de barriga
No meio da
multidão
Mas, fico muito
invocado
Quando a noite,
estou deitado
Tenho abuso do
apagão
Ficando tudo no
escuro
Aumenta a minha
pressão
Menino chora com
medo
Também do bicho
papão
O calor chega
também
Das coisas ruins
que tem
Tenho ódio do
apagão
(Lalauzinho de
Lalau)
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