segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Deus me deu esse dom da poesia e vou levando esse dom ate morrer

Vou dizer que eu sou bom no improviso
E na arte eu já tenho doutorado
No meu verso ganhei o meu mestrado 
O diploma Jesus deixou comigo
A escola do verso é o meu abrigo
Poesia eu não posso aprender
Por que eu já nasci com esse saber
Já nasci recitando essa magia
Deus me deu esse dom da poesia
Vou levando esse dom ate morrer

Já nasci decantando o meu sertão
O sofrer do caboclo nordestino
Brincadeira dos tempos de menino
Meu cavalo de talo e o meu pião
De mamãe escaldando o meu pirão
Colocando no prato pra comer
Da aurora e do meu amanhecer
Do Canário cantando a luz do dia
Deus me deu esse dom da poesia
Vou levando esse dom ate morrer

Agradeço, a Deus pai onipotente
 Que me deu essa graça divinal
Hoje sou o Lalauzinho de Lalau
Possa ser que o meu nome é diferente
Mas, o verso que eu faço alegremente
Que me serve de água pra beber
De lençol e de comida pra comer
Com o meu verso, eu trabalho todo dia
Deus me deu esse dom da poesia
Vou levando esse dom ate morrer

(Lalauzinho de Lalau)

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