Em cima de quatro patas
Que o Brasil desenvolveu!
Seguindo as trilhas exatas,
Do Nordeste meu e seu!
Cortando o sertão a fora,
Muitos montando de espora,
Cutucaram a economia,
Cavalos, burros, jumentos,
Bichos que tem sentimentos;
E o ser humano sabia.
Podia usar o chicote,
Mas não usar o facão!
Bicho bruto sente dor,
Você não sabia não?
Se botar pra trabalhar,
Tem que também descansar
E ser bem alimentado!
E se for pra cavalgada,
E o animal fazer parada;
É porque ta enfadado.
Sou locutor de cavalgada
E sempre estou reclamando,
Se eu vejo um vaqueiro ruim
Num cavalo escantiando!
No sertão ou na cidade
Praticando a crueldade,
Batendo no animal,
Judiar sem precisão?
Um infeliz cortou de facão,
No caso de Bananal.
Isso é malvadeza pura,
Excesso de crueldade!
Decepar as quatros patas,
Mas meu Deus por caridade!
Se o animal ta cansado,
E você que vem montado,
Tem que prestar atenção;
Bater a sela, parar,
Deixar ele descansar;
E não corta de facão.
Tem que haver punição
Pra quem maltrata animais!
Somos novas gerações
Modernizados demais!
Tem a doma racional,
Que reeduca o animal,
Sem precisar de bater!
Temos fiscalização,
Justiça pra o do facão;
Que cortou ate morrer.
As patas do meu cavalo,
São importantes demais!
Elas me levam, me guiam,
Me salva dos lamaçais!
Des do tempo de menino
As patas do meu equino,
É quem me leva adiante!
Me trás da vida o embalo;
As patas do meu cavalo,
São muito mais que importante.
(Lalauzinho de Lalau)
Nenhum comentário:
Postar um comentário