
Filho de Manoel Agostinho
E a sua mãe é Maria
Seu sobre nome é Filgueira
Hoje em sua moradia
Os oito filhos que tem
Hoje cantam parabéns
Parabéns pelo o seu dia
O curral a sua tenda
A boiada o seu destino
Um pé de planta a morada
O badalo é o seu sino
A porta uma porteira aberta
E o sertão morada certa
Desde o tempo de menino
Queimou a cara do rosto
Nunca botou protetor
Casou-se com Dona Moça
Moça quando se casou
Trouxe-lhe a fidelidade
A paz e a felicidade
Jesus quem lhe abençoou
Mesmo com as dificuldades
Vivendo junto com ela
Dividiu todos os sonhos
Comeu na mesma tigela
Partiu o mesmo pirão
Sentindo a mesma emoção
Do sabor da vida bela
Com quase cinquenta anos
Anos que está casado
Ao lado de Dona Moça
Convivendo lado a lado
Francisco Antonio Filgueira
Já ergueu sua porteira
Na velha vida de gado
Pai de Ailson e Adeliano
Que bem cedo estão de pé
Junto com o Alexandre
Esse é gêmeo com o André
Que esse é inesquecível
Partiu uma figura incrível
Vejam a vida como é
Das filhas, ficou Camila
Essa se lembrou de você
Fabíola ao lado de Fátima
Sempre vem aqui lhe ver
Fábia também lhe quer bem
Todos dizem parabéns
Todos querem lhe dizer
Meu velho pai nós te amamos
Dentro da mesma palhoça
É um grande vencedor
Tira o sustento da roça
Vaqueiro humilde e pacato
Pegue o Gaúcho no mato
Bote ele na carroça
Sele o burro e meta a espora
Faça como o se pai fez
Tire a pedra do caminho
Aboí chamando a rês
Se soque dentro da mata
A vida não é barata
O Estreito é de vocês
Oito filhos e uma historia
Nove netos ele tem
Maria José a esposa
A Moça que ele quer bem
Um cara espetacular
Que gosta de me escutar
Aceite os meus parabéns
(Lalauzinho de Lalau)
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