segunda-feira, 4 de julho de 2011

A morte é para todo mundo!


A primeira vez que eu vi
Os partidos em união
Mas não foi no comitê
Nem em uma nova eleição
Nem momento de revolta
Foi uma partida sem volta
De um político no caixão 

Itamar Franco morreu
Seu corpo vai ser cremado
Collor e José Sarney
Foram lá ver o finado
Lula, lá compareceu
Menos o José Dirceu
Mas mandou logo recado

Dilma não foi ao velório
Mas deu luto oficial
À ele que implantou
O grande plano real
Michel Temer se fez presente
Adeus ao ex-presidente
Dessa vida nacional

Morre o pequeno e o grande
O granfino, o vagabundo
O professor, o aluno
A morte vem em segundos
Morre o réu, e o promotor
Foi assim que Deus deixou
A morte é para todo mundo!

(Lalauzinho de Lalau)


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