Parece até brincadeira
Mais é pura realidade
Foi lá na Mário Negócio
Presídio aqui da cidade
Como é que faz para entrar?
Aparelho celular
E muita droga de verdade
Se o presídio é vigiado
A noite e a luz do dia
A pouco tempo os agentes
O moído descobria
Era uns do semi aberto
Querendo ser mais esperto
Toda droga recebia
Vinha de dentro do mato
Pra chegar no pavilhão
A droga era sacudida
Segundo Vilma Paixão
Por alguém do outro lado
E de dentro o apenado
Fazia a transposição
Vilma é a diretora
Desse complexo penal
Disse que encontram armas
Todas feitas artesanal
E a droga toda era vinda
De dentro do matagal
Quarenta e oito tabletes
De crack já pra vender
Sete pedrinhas de crack
Pro vicio satisfazer
Eu digo sem ter vergonha
Só tablete de maconha
Vinte e nove pode crê
Mais dezesseis celulares
E sete carregadores
Oito chips para o uso
Só pra ligar dos setores
Lá de dentro da prisão
Se faz qualquer ligação
Planejando os maus feitores
Nós só queremos justiça
No Brasil, no nosso chão
Saúde sem ter problema
Uma boa educação
Deixando a droga pra lá
E quem errou vá pagar
Até sair da prisão
(Lalauzinho de Lalau)
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