Tanto sangue derramado
Nas voltas que o mundo dá
Vejo sangue pela rua
Aqui, ali e acolá
Na calçada, no portão!
No carro do camburão
Também na porta do bar
Vejo sangue na mulher
E naquele viciado!
Sangue na ponta da faca
No coturno do soldado!
Sangue lá no matagal!
Sangue lá no hospital!
Sangue nos desesperados
Não quero falar de sangue
Mas, eu me sinto obrigado!
Nesse mundo violento
Desigual e desastrado
Desigual e desastrado
Só existe uma luz!
E essa luz é "Jesus"
Com seu sangue derramado
E essa luz é "Jesus"
Com seu sangue derramado
(Lalauzinho de Lalau)
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