Não quero falar de sangue
Sou obrigado a falar
Só vejo sangue na rua
Aqui, ali e acula
Na calçada, no portão
No carro do camburão
Também na porta do bar
Vejo sangue na mulher
E naquele viciado
Sangue na ponta da faca
No coturno do soldado
Sangue lá no matagal
Sangue lá no hospital
Muita jovem ensanguentado
Não quero falar de sangue
Mais me sinto obrigado
Nesse final de semana
Foi muito movimentado
Foi sangue torto e a direito
Do pé a ponta do peito
Que mundo desmantelado
Mas sei que o maior problema
Vem do próprio cidadão
Que se aproxima do mal
Sem qualquer explicação
E esquece de Jesus
Um grande espirito de luz
Que pede o seu coração
(Lalauzinho de Lalau)
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