Eu gosto de preto
Tu gostas de branco
Eu só bebo leite
Você só coalhada
Eu gosto de andar
Com a roupa engomada
Só uso sapato
Você só tamanco
Eu só ando reto
Você anda manco
Eu falo no rádio
Por que sei falar
No verso e na rima
Nasci pra cantar
Eu canto no claro
Eu canto no breu
No céu só Jesus
Na terra só eu
Nos dez de galope
Da beira do mar
Sou franco no verso
E falo ligeiro
Batendo na rima
No verso e compasso
Eu uso minha força
Sem erguer meu braço
Eu ando por traz
De um nevoeiro
Sei que dois mil doze
Chegando primeiro
Já traz violência
Antes de chegar
Mas, não quero isso
Pra não maltratar
A minha família
E a sua também
Que elimine o mal
Vigorando o bem
Nos dez de galope
Da beira do mar
Que dois mil e doze
Seja um ano bom
Com muita fartura
Na mesa do pobre
Que não falte o pão
Na casa do nobre
Com muitas conquistas
Com muitos valores
Sem ter muita guerra
Sem gritos e horrores
Que machuca a alma
Que só faz chorar
Eu quero que paz
Aqui vá reinar
Que no meu repente
Sempre digo isto
Que só quem lhe salva
É NOSSO JESUS CRISTO
Nos dez de galope
Da beira do mar
(Lalauzinho de Lalau)
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